Eu sempre fui fascinado pelo Pacífico Sul, especialmente durante a 2º Guerra Mundial.
A oportunidade de fazer o diorama surgiu quando um amigo meu do Japão veio me visitar. Para minha surpresa, ele trouxe algumas fotos da 2ª Guerra Mundial, que seu pai havia lhe dado antes de falecer. Este diorama foi baseado em algumas destas fotos.
CONSTRUINDO O DIORAMA
O avião usado foi um Rufe da Tamiya, escala 1/48. Todas as figuras são Monogram e Tamiya, algumas delas alteradas e outras sem nenhuma alteração.
Esta é uma foto que tirei com a minha esposa, para poder modificar corretamente a posição do corpo do piloto e de seu ajudante. Esta foi a parte mais fácil. As coisas começaram a complicar quando eu não consegui encontrar palmeiras na escala aproximada (1/48). A Verlinden faz algumas na escala 1/35, mas elas são baseadas nas palmeiras africanas, que têm um tronco curto e largo. No Pacífico Sul, estas espécies são mais altas e mais estreitas. Portanto tive que esculpir uma, baseado em algumas fotos.
Infelizmente, a resina que usei para moldá-las era do tipo duro e, mesmo quando usava água quente para dar o formato que gostaria, ela voltava ao formato original. Após procurar, encontrei uma resina que ficava maleável depois de seca, mas a mesma ficava pegajosa e difícil de manusear. Fiz um teste, deixando uma das palmentas secar por uma semana, e para minha surpresa, ela começou a se endireitar. Finalmente decidi colocar um fio de cobre no meio e a moldar várias palmeiras. Moldá-las agora ficou mais fácil, e elas permaneceram no formato desejado. Para meu alívio, após aplicar um fundo, elas não ficaram mais pegajosas.
Após resolver isso, o próximo passo era fazer as folhas. Claro, as folhas em photoetched da Verlindem eram do tipo diferente. Após procurar, encontrei uma pessoa que fez várias delas em photoetched, a partir de uma que eu fiz em papel.
As cabanas foram feitas em balsa, palha e pequenas plantas secas que crescem aqui no México.
A água na lagoa foi simulada com resina epóxi transparente. A camada inferior foi pintada com tinta azul-esverdeado escuro, clareando-a a cada camada de resina, até que a última camada foi dada usando somente a resina. Deixei secar por 12 horas entre a aplicação das camadas, para evitar o aquecimento e qualquer problema.
As vantagens de usar a resina epóxi são muitas, mas a principal delas é que ela não aquece, o que evitaria deformações nas figuras e no avião. Outro motivo são os vapores tóxicos. Com a epóxi você pode ter certeza que ela não se retrai. Ela leva, se misturada corretamente, 12 horas para secar. Por isso, deixei para o final para fazer as ondas e ondulações características na superfície de lagoas.
Para finalizar o projeto, pedi para um artista amigo meu pintar o fundo da paisagem do diorama.
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