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Heller DC10 VARIG 1/125
Por:  (Outros modelos do autor)
Curitiba - PR

DC10 Varig DC10 Varig DC10 Varig DC10 Varig DC10 Varig

Introdução:
O McDonnel Douglas DC10 foi um desenvolvimento de jato wide-body de longo alcance, surgido em. No Brasil, ele começou a ser operado pela Varig, ainda com o esquema de cores antigo, sendo o primeiro jato wide-body da companhia. Hoje em dia, ele foi sucedido pelo maior e mais moderno MD-11, mas ainda opera na Varig na função de Cargueiro (Varig Log).

O Kit:
A origem desse kit para mim tem uma história antiga. Quando era criança tive um modelo desses (para quem não lembra, ele foi comercializado com as cores da SAS, também pela Heller). Na época o kit foi montado sem nenhum cuidado e com o tempo acabou se perdendo. Anos depois, tentei remontar aquele kit e encomendei-o pela RollModels, mas para minha decepção, embora o código da caixa fosse o mesmo, o kit vinha com as marcas da Aeromexico (comercializado no Brasil, por um preço bem mais em conta).

Nessa época, achei um conjunto de decais da FCM para esse modelo (DC10 Varig 1/125). Comprei o set e resolvi faz^e-lo nas cores da Varig. Muito tempo se passou desde a compra desses decais até a sua aplicação devido a montagem do kit.

Montagem:
Se eu tinha alguma dúvida que montar aviões comerciais era muito mais difícil que modelos militares, esse kit foi a prova. Pelo próprio tempo de montagem (cerca de 4 anos), vê-se que foi um trabalho sofrido. Nesse tempo, o kit chegou a ser iniciado do zero pelo menos duas vezes, sendo que cheguei a comprar outro modelo que originou a versão KC10.

A fuselagem tem diversos problemas. O encaixe da fuselagem não ficava correto ao mesmo tempo em cima e embaixo. Na parte inferior tive que usar muita lixa para tirar quase um milímetro de diferença entre os lados. Usei lixa muito grossa (80) e depois alisei o trabalho com lina fina.

Além disso, as caixas das asas precisaram muito superbonder para ficar sem as marcas do encaixe. As asas não se encaixam bem com a caixa das asas, de modo que foi necessária muita lixa da deixá-la uniforme. Após o trabalho as asas ficaram com um sulco de tanta lixa que foi usada; precisei usar lixa grossa para diminuir a altura do restante e suavizar essa diferença. Os problemas não terminaram por ai. Os suportes das turbinas eram muito frágeis, e elas quebraram durante o trabalho. O problema é que o remendo era muito delicado e não aguentava a estrutura. Somente com muito cuidado e algumas artimanhas é que elas ficaram presas em seu lugar.

As transparências da cabine sua muito ruins de aplicar (por dentro) e nunca ficam boas, isso eu já sabia desde a época do primeiro kit. Eu resolvi não colar as transparências originais. Fiz tirantes com sprue e colei cuidadosamente nos locais. Com uma folha de acetato, recortei as janelas a cabine e as apliquei uma por uma. Também resolvi não usar as transparências das janelas dos passageiros, fazendo-as com crystal clear. O resultado é nos dois casos, ficou mlelhor que o sugerido.

Pintura:
Pintar aviões comerciais têm dois problemas difíceis. O primeiro é como conseguir um branco que permaceça branco (não amarele) e o segundo é acertar uma tinta alumínio para as asas. A cor alum'nio tem uma dificuldade de ser muito delicada, mancha fácil, nem sempre fica uniforne, perde o brilho com máscara de fita e reage com o verniz. Essa combinação gera um difícil ordem de pintura e mascaramento, que nem sempre dá certo.

O problema do branco eu resolvi usando tinta automotiva. Segundo dizem, esse tinta não amarela com facilidade, e pelo menos até agora está funcionando bem. Eu ainda apliquei uma mão de verniz automotivo para protegê-la. A tinta alumínio eu usei spray Alumínio para Rodas, vendido em casa de tintas. Ele é bem resistente ao trabalho manual. Esse spray deve ser aplicado à uma distância considerável, pois têm muito thinner e em várias demãos (cinco, no caso). Após bem seco, deve-se passar algodão para tirar o pó de tinta seco, deixando-o mais liso e abrindo o brilho.

O azul deu um trabalho para se achar a cor ideal. Tentei vários tons, mas nem sempre ficavam aceitáveis. Acabei ficando com o azul 53 da Revell, não sabendo se esse é ou não a melhor cor. Uma dificuldade à mais é saber a cor certa, pois as fotos de aviões da Varig trazem diversas várias devido a luminosidade, ambiente, filme, etc, basta conferir...

Decais:
Como disse consegui um set de decais da FCM para esse modelo. Após destruí-lo numa das montagens, quando tive que reiniciar tudo novamente, descobri que as lojas não tinham mais esses decais. Soube que esse set foi apenas experimental e não chegou a ser comercializado de fato. Isso me deixou bem desanimado, pois depois de tanto trabalho, não queria usar um set de outra companhia.

Consegui falar com o Felipe C. Miranda (FCM) e ele disse que não iria mais comercializar esse set, mas disse que poderia me passar a matriz, se eu pudesse imprimí-la em uma folha avulsa de decais. Como já tinha experiência nisso, consegui imprimir em uma gráfica especializada e depois disso a aplicação foi bem simples.

Conclusões:
Depois desse trabalho todo, nem sempre gratificante, o modelo ficou até que razoável, embora não tenha condições de concorrer com modelos mais bem acabados e fáceis. A montagem desse kit, ao todo, deve ter custado algumas centenas de reais, pois usei materais importados, decalques, tintas automotivas, cores de alumínio diversas, além de outros materiais que não deram certo. Fica como lição e muito aprendizado. Acho que depois desse, vou dar um tempo para o DC10, que eu ainda acho uma das aeronaves mais elegantes de nosso tempo...

Não posso terminar esse texto sem agradecer publicamente ao Filipe Miranda da FCM, que sem sua ajuda, não seria possível a construção desse modelo.


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