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Trumpeter DF21 1/35
Por:  (Outros modelos do autor)
Curitiba - PR

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Montagem
O kit da trumpeter é, ao mesmo tempo, fascinante e decepcionante. Inicialmente, a caixa é grande a apresenta um kit com várias grades e mais de 700 peças. No entanto, durante a montagem, pode-se ver claramente que muitas peças são visivelmente para fazer número. Uma caixa de ferramentas, por exemplo, com menos de 1cm3, é montada com 6 peças, coisa que poderia ser perfeitamente injetada em uma ou duas. Além disso, todas as peças possuem pinos de injeção e alguns são díficeis de tirar. Em alguns casos, preferi fazer scratchs com arames.

Durante a montagem, vê-se que o modelo é bem detalhado. O caminhão é dividido em duas partes: gaiola e carreta. É visível a separação, pois essa caminhão serve para o kit do DF21 recovery, outra caixa da trumpeter. A gaiola possui bom detalhamento. O motor é bem fiel ao real, mas após montado, pouco pode ser visto. Há a opção de fazer a cabine levantada ou abaixada, mas não há como fazê-la móvel. Os encaixes acabam ficando tortos e seria preciso muito trabalho para conseguir isso. Além disso, nesse estágio, o caminhão já está cheio de detalhes e fica muito frágil para trabalhar.

Por falar em partes móveis, a trumpeter peca em alguns aspectos. As rodas dianteiras são extercíveis e a suspensão traseira é funcional. No entanto, mesmo com essas partes móveis, a instrução indica para colar algunas peças que travam todo o conjunto. Um modelista inexperiente pode cair nessas armadilhas.

Outro problema ocorre com as rodas traseiras. Há um erro de projeto da Trumpeter, que não deixa um aro para firmar os pneus externos. Ao colocá-los, os mesmos ficam soltos, e dão a impressão de pneus furados. Para resolver isso, comprei uma cola para isopor. Aplique essa cola ma parte interna do aro externo e colei o pneu. Para firmá-lo durante o processo, coloquei alguns pedaços de sprue em cunha, entre os pneus, forçando-o para fora.

A carreta apresenta outros desafios. A começar, nenhuma peça forma a estrutura dita principal. Ela é montada aos poucos e imperfeições nos passos iniciais podem comprometer todo o trabalho futuro.

Os eixos traseiros também escondem segredos. Primeiramente, não se deve montar conforme os passos indicados. Caso contrário, a carreta, que fica em ângulo com a gaiola, deixará os dois eixos à frente pendurados.

Tive que fazer de outra forma: Primeiramente, montar todo o eixo, incluindo as rodas. Na parte que se encaixa com a suspenção, aumentei os furos de encaixe. Depois montei as suspensões da carreta e adaptei (aumentei) os encaixes dos eixos com um pedaço de sprue esticado. Com isso tinha um eixo que tinha um curso maior e podia diminuir o sprue se precisasse. Deve-se montar, primeiramente, o eixo mais afastado; depois o intermediário e por fim o dianteiro.

As rodas traseiras tinham um defeito no projeto, pois as duas metades ficavam aparentes, na parte interna da roda. Resolvi isso, cortando pequenos pedaços de lata-etched e encaixei internamente, cobrindo essa marca.

Pintura e Decais:
A pintura foi bem básica, com Humbrol 75. Usei a técnica de pré-shading com preto antes da pintura final. Fiz alguns desgaste com dry-brush e pasteís. Não carreguei muito no envelhecimento, pois fiz o modelo no estilo Parada Militar, onde provavelmente, ele teria sido lavado. borrifei um pouco de marrom nas partes inferiores e de difícil acesso, onde seria mais difícil de limpar.

Os decais são bastante reduzidos, resumindo-se à numeração lateral e a estrela do Exército. Curiosidade é que vêm diversos números, sendo que o modelista pode escolher a numeração desejada. A estrela é dificil de aplicar pois fica em uma região de sulcos. Pelo que verifiquei em fotos, a mesma aparece esticada em relação aos mesmos, no entanto, isso não pode ser feito com os decais do kit. Assim, deixei esticado, desrespeitando o relevo inferior. É preciso cortas as beiradas do filme de decais, para evitar que ocorra o prateado.

Os pneus foram pintados com faixas brancas. Usei moedas de R$0,50 e R$1,00 para servirem de base para as máscaras e aproveitando o relevo dos pneus que indicavam a linha da faixa.

Conclusão:
Kit complicado, mas ficou bonito. Vamos aos próximos desafios...


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