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Tamiya Bell X1 Skyrocket 1/72
Por:  (Outros modelos do autor)
Curitiba - PR

B29 e X1 B29 e X1 B29 e X1 B29 e X1 B29 e X1
B29 e X1 B29 e X1

História:
Após a WWII, os aviões a jato eram uma realidade. No entanto, ainda questionava-se se seria possível quebrar a barreira do som, Mach 1.0 ou 1220km/h, com um avião. Muitos acreditavam que não, mas outros sim. A Força Aérea empreendeu uma série de testes com um avião preparado especialmente para essa função - o Bell X1.

Impulsionado por um motor a reação de curta duração, o avião não poderia sair do solo, de modo que seria levado ao ar por uma aeronave-mãe, uma B29 especialmente modificada, e solto no ar, de onde faria sua curta e rápida aceleração e por fim, planaria para pousar no deserto próximo à base de Edwards.

Muitos vôos foram feitos, cada qual sempre aumentando mach 0.01/0.02 no recorde de velocidade, até que em 1947, o celebre piloto Chuck Yeager conseguiu o feito de ser o primeiro piloto a conseguir tal feito. O programa foi, logo em seguida, adquirido pela agência especial criada para isso, a NACA, que viria a se tornar a NASA anos mais tarde...

Modelo:
O que me levou a montar ambos os modelos, Tamiya Bell X1 e Academy B29, foram inicialmente as ofertas pelos kits, e o interesse por esse tipo de projeto (O NB52 c/ X15 ainda está em fase de acabamento). Ambos os modelos são de fácil montagem, mas com algumas pegadinhas...

O X1 da Tamiya tem todos os encaixes perfeitos, sendo muito fácil de montar. No entanto, o encaixe dos estabilizadores é precário e necessita um pouco de massa. É preciso um pouco de cuidado, pois a peça é frágil.

Para a B29, foi usado um B29 na configuração Enola Gay. Esse preferência se deve ao fato de o modelo ter as escotilhas dos canhões, pois também nesse não haviam canhões. Os encaixes são em geral bons e as linhas de painel rebaixadas. O interior é totalmente detalhado, mas é uma perda de tempo, pois fica quase invisível de fora. Um detalhe importante é que as instruções não indicam a necesssidade de peso. Quando descobri isso, a fuselagem já estava fechada. Coloquei pesos nas naceles dos motores e até mesmo no X1 para corrigir o problema.

Montagem:
O mais interessante aqui é comentar a conversão da B29. Os principais pontos foram:

  • Canhões removidos (incluindo o de cauda) e suas aberturas fechadas.
  • Recorte nos porões de bombas, com um corte na parte traseira, onde encaixavam-se os estabilizadores. Um pequeno reforço de metal foi simulado com uma fita metálica mais grossa. Uma reentrância na parte diânteira, para encaixe do nariz.
  • Um pequeno elevador para entrar no X1 foi feito em scratch. Nos X1, o piloto somente entrava no jato, minutos antes do lançamento, já em voo.
  • Ausência das portas do trem de pouso principal, por causa das asas.
  • Braços hidráulicos que prendiam o X1. Quatro, no total.
  • A conversão mais difícil, no entanto, foram os superchargers. O modelos os usavam abertos, por causa do superaquecimento. Como é incomum ver esse tipo de configuração, tais acessórios não existem no mercado. Com fotos, consegui adaptar um supercharger de um P38 1/48 com os exaustores originais do kit. Feito isso, foram tiradas cópias em resina do trabalho. Autênticos supercharges RB11 da B29!

Pintura:
A pintura foi feita com vários tons de tinta Pterocolors, inclusive a Alumina, para dar o brilho nas peças da fuselagem. A parte mais difícil foi conciliar a pintura de preto fosco na parte inferior com o alumínio. Como já disse, essa laca acrílica deixa vários pigmentos suspensos no ar. Se não houver cuidado, pode impregnar a pintura já feita; no caso do preto, esta fica bem evidente.

Decais:
Os decais com a nose-art e números da B29 foram conseguidos da Wings Models, que faz um set para o Bell X1E, que inclui tal decal. Fora isso, não foi usando nenhum detail set extra.

Conclusão:
Na verdade, o modelo não me agradou muito. A pintura final deixou a desejar. No entanto o resultado final ficou interessante. Além disso, a combinação da B29 e o X1 não é muito comum, fazendo deste um modelo fora do comum em qualquer mesa.


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