Plastimodelismo

  Autom?veis

  Avi?es Militares

  Avi?es Civis

  Caminh?es

  Dioramas

  Fantasia

  Fic??o e Espa?o

  Figuras

  Helic?pteros

  Militaria

  Montagens

  Motocicletas

  Navios

  Tratores

  Veleiros



Outros

  Estruturas

  F?rreo

  Paper Models

  Tampas



 << Voltar

Hasegawa Boeing B47 Stratojet 1/72
Por:  (Outros modelos do autor)
Curitiba - PR

B47 B47 B47 B47 B47
B47

História:
O B47 foi o primeiro bombardeiro a jato puro dos EUA. Na época, já voava o B36 peacemaker, mas este ainda tinha motores a hélice. Curiosamente, a idéia de dois motores unidos em uma mesma nacele do B36 foi adotada no B47. O B47 era uma aeronave notável, considerado por muitos pilotos como o melhor "airframe" já construído. Tinha asas enflechadas em 45°, seis motores e uma curiosa configuração de trem de pouso.

Os trens de pouso principais ficavam entre os porões de bombas. Devido a esse posicionamento, não havia como o avião girar para fazer a decolagem. Por isso, a estrutura do trem dianteiro era bem maior que o traseiro, deixando as asas no ângulo correto de decolagem. Essa configuração lembrava os aviões da WWI com trem de bequilha. Dois trens de pouso auxiliares ficavam sob os motores internos para equilibrio do conjunto.

Apesar de tudo, o avião teve vários problemas. A configuração do trem de pouso era muito delicada; todos os pontos deviam ser tocados ao mesmo tempo, no pouso, o que era particularmente complicado. Além disso, a configuração de cabine em tandem, como nos caças, cansava muito a tripulação. Assim, o B47 saiu de cena para dar lugar ao B52. O B52 usava muitas das idéias básicas do B47. Embora tivesse sua carreira de bombardeiro estratégico encerrada, ele ainda atuou no Vietnã na versão de guerra eletrônica, RB47E.

Modelo:
O kit é o antigo modelo da Hasegawa, único na escala 1/72 desse avião. O Kit tem várias complicações. Os encaixes são ruins e os detalhes em alto relevo. Curiosamente, o relevo desse avião é bem feito, com painéis e rebites muito bem acabados e proporcionais à escala. No entanto, em determinado ponto da montagem é exigida tanta lixa que é necessário rebaixar todos os painéis.

Montagem:
A cabine é extremamente simples, onde usei alguns conjuntos de instrumentos avulsos e spares para fazer o detalhamento. Seguindo uma sugestão que vi em outra review, usei assentos do T33, que funcionam bem no modelo. De qualquer maneira a cabine é fixa e não mostra muita coisa. Não montei o porão de bombas, por achar que o avião ficava mais elegante com os mesmos fechados. As naceles dos motores precisam ser montadas antes da pintura, pois o acabamento em metal assim o exige. Isso, naturalmente, causou alguns problemas quando precisava-se emassar os cabides.

As metralhadoras traseiras foram feitas com agulhas de seringa. Todos os paineis foram rebaixados. Desconsiderando os assentos e os instrumentos, o restante do kit foi Out-of-Box.

Um problema era alinhar todos os trens de pouso, de modo que todos tocassem o piso ao mesmo tempo. São seis pontos, o que dificulta o trabalho; além disso o kit fica bem torto após montado. Eu primeiro alinhei os trens principais, apoiando as asas em um plano correto. Com os trens principais, o avião já fica apoiado por si só. Os trens laterais são um pouco complicados, mas um truque ajuda bastante. Quem conhece o kit, pode ver que a base do trem lateral é bastante grossa - cerca de 4mm de altura. Daí, é só lixar essa base até conseguir o alinhamento necessário. Essa base fica bem escondida e ninguém percebe a diferença.

Pintura:
Os tons de metal foram feitos com diversas tonalidades da Pterocolors. O avião é pintado principalmente com alumínio fino, com tons de alumínio médio, polido, aluninac e alumina. O resultado é bastante interessante. A parte inferior é pintada de branco anti-radiação. No caso, foi usada tinta Duco branca. Detalhe que as instruções indicam um padrão que não foi usado, indicando tudo branco. As fotos indicam que apenas a fuselagem inferior, profundores, canhão, flaps e inferior dos motores eram efetivamente brancos. O restante era de metal também.

Somente após terminado o trabalho com o alumínio, foi pintada a superfície antireflexo ao redor da cabine, de preto. Isso porque os pigmentos da alumínio, ainda que com todo o mascaramento acabam ficando no ar e ficam bem realçados sobre o preto. Aliás, as instruções dizem que é para pintar de verde oliva, o que é um erro. Também não entendi o que significa Right Yellow para o inferior do radome. Evidente erro de tradução nas instruções.

Decais:
A folha de decais tinha mais de vinte anos, como o kit. Ela praticamente esfarelou quando imersa em água. Felizmente, o kit tinha poucas marcas e quase todas facilmente substituíveis. A maior dificuldade foi a insignia do SAC (Comando aero-estratégico). Para esse, eu tive que pegar uma faixa azul de spares que tinha, bem como as estrelas que ficam sobre esta. O brasão, eu tive que improvisar (mas é segredo!), até achar uma folha que possa substituí-la.

Conclusão:
Esse modelo não é para qualquer um, até mesmo pelo espaço que ele ocupa. A pintura alinhada com as dificuldades de montagem podem colocar tudo a perder. No entanto, tenho me dedicado a montar grandões em 1/72, o que implica, em sua maioria, em bombardeiros. Além disso, essse era um dos meus sonhos de infância, então era um modelo obrigatório em minha coleção.

Fotos: Jairo Osvaldo Auras


Eventos | Fórum | Eu Quero! | Mercado de Pulgas | Galeria
Variedades | Como Construir | Dicas | Ferramentas
Lojas no Brasil | Administrativo | Livros | Links

Melhor visualizado em resolução 1366 x 768