Introdu??o:
O F4 Phantom foi um dois maiores desenvolvimentos americanos ap?s a Guerra da Cor?ia. A versatilidade desse modelo fez com que fosse adotado pela USAF, Marinha e Fuzileiros Navais. Al?m disso foi exportado para diversos pa?ses e, em alguns deles, ainda continua na linha de frente. Devido ao seu longo per?odo de vida ele foi modificado v?rias vezes originando, pelo menos, quinze vers?es distintas.
Durante a guerra do Vietn?, a USAF sentiu a necessidade de criar uma aeronave "anti-radia??o". O objetivo dessa aeronave era detectar e eliminar os radares que orientavam os mortais SA-2 do Vietn? do Norte. Uma vez destru?dos os radares, os m?sseis eram in?teis e poderiam ser destru?dos sem risco. O nome dado ?s aeronaves com essa fun??o era "Wild Weasel" (Doninha Selvagem ou Fur?o).
A primeira vers?o dessa plataforma foi um derivado do F100 Super Sabre (Wild Weasel I), que funcionou mais como quebra-galho do que plataforma especializada. O F105G Thunderchief foi a segunda vers?o dessa plataforma, j? bem mais avan?ada e em uso praticamente at? o final da guerra. O Wild Weasel III foi baseado no F4C, tamb?m um Phantom. Mas a fia??o complexa e o pouco espa?o para novos equipamentos fizeram com que os resultados fossem pouco animadores.
O F4G foi baseado no F4E. Esse tinha um nariz mais comprido para abrigar um canh?o. Esse espa?o foi essencial, para que, retirado o canh?o, colocasse-se o novo radar necess?rio ao F4G, fazendo desse a vers?o Wild Weasel IV. Apesar da idade, esses s?o os ?nicos F4 ainda em linha de frente nos EUA e tiveram participa??o ativa na Guerra do Golfo.
O Kit:
Embora famoso e fabricado em v?rias escalas e vers?es, n?o existia nenhuma vers?o do F4G na escala 1/32. A Solu??o foi fazer o mesmo que foi feito no avi?o original: Comprar um F4E e fazer a convers?o para o F4G. O modelo era o F4F da Luftwaffe, fabricado pela Revell Alem?. O F4F ? o F4E exportado para a Alemanha.
O kit de convers?o era da TAC Scale Dynamics (Hoje fora de produ??o, mas existe um equivalente da CAM Decals). Modificava o nariz (Sem canh?o, mas com radar), a ponta da deriva, que leva tamb?m um radar, dois suportes e m?sseis anti-radia??o AGM-88 Harm. O painel do EWO tamb?m ? modificado para mostrar os instrumentos do F4G.
Constru??o:
O kit ? muito f?cil de montar os detalhes do cockpit s?o bastante fi?is. Os detalhes dos exaustores dos motores s?o bem simples. O pior s?o as entradas de ar e os fans das turbinas. A entrada de ar foi planejada sem muito cuidado, deixando ? mostra v?rias pe?as e encaixes e ? praticamente imposs?vel de fazer um bom trabalho, tendo em vista a dificuldade de acesso a essas partes.
As pe?as da convers?o, em resina, s?o f?ceis de utilizar. O ?nico problema foi o novo nariz do avi?o que n?o se encaixava bem com o kit original, sendo necess?rio muita lixa para igualar as pe?as. Apesar disso, o resultado quase n?o ? aparente.
Pintura:
Esse foi o meu primeiro modelo pintado com aerogr?fo. O esquema de pintura ? o Europe One, com dois tons de verde e um de cinza. Hoje, os F4G usam um padr?o diferente com dois tons de cinza. N?o me preocupei muito com a fidelidade das cores.
No ano 2000, me mudei para Curitiba e o kit, devido ao seu tamanhao, ficou praticamente destru?do, s? sendo reconstru?do agora. A pintura, decalques e alguns ajustes tiveram que ser refeitos. Aproveitei a ocasi?o e coloquei ainda novos pneus em resina (que simulam o peso da aeronave) e miss?is AIM7 Sparrow (j? que a vers?o do F4F usava os AIM120 da Alemanha). Agradecimentos a Marcelo Ribeiro pela doa??o desses dois m?sseis.
Decalques:
Para o padr?o desejado ? muito dif?cil de achar decalques apropriados. A solu??o inicial era fazer os pr?prios decalques, mas a id?ia n?o funcionou. Desse primeiro instante, apenas o desenho da boca de tubar?o (no Nariz) foi feito com m?scaras e aer?grafo.
Ap?s muito tempo, a CAM Decals disponibilizou uma folha de decais para o F4G. Por acaso, com a mesma numera??o (SP247), das fotos que usava de refer?ncia. Aproveitando a oportunidade, comprei tamb?m decais brilhantes das luzes de forma??o, que tal qual o verdadeiro, brilham no escuro. O efeito ? interessante, mas deixa a desejar.
Conclus?o:
Apesar de todas as dificuldades e do tempo, hoje o modelo est? pronto. Ele ainda possui marcas da viagem e das primeiras experi?ncias com aerogr?fo, mas n?o deixa de ser um grande avi?o (Grande mesmo, afinal, nessa escala, tem quase 60 cm de comprimento).
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