Cilindro de CO2

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Usando Clindros de CO2...

Nessa matéria vou descrever um equipamento que pode ser usado no lugar de compressores, motores e inaladores como fonte de ar para aerografia. Trata-se do Cilindro de CO2, uma fonte de ar semelhante aos extintores de incêndio, com algumas adaptações.

VANTAGENS:

  • Acho que a principal vantagem em relação às demais opções é que essa fonte de ar não precisa de energia elétrica para funcionar. Além disso, não tendo nenhuma espécie de motor é extremamente silenciosa. Não incomoda vizinhos e nem os parentes.
  • Como o ar do equipamento está contido no cilindro, é independente do ar ambiente. Assim, o ar que vêm do cilindro é sempre seco, dispensando filtros, pulmões ou qualquer equipamento contra umidade.
DESVANTAGENS:
  • O grande problema do ar do cilindro é que ele acaba. Em geral, um cilindro de 6kg é suficiente para um ano de trabalho, necessitando recarga após isso. O problema relacionado a isso é que a recarga não é um processo rápido; o que pode deixá-lo algum tempo sem o equipamento (além de deixar o aerógrafo sujo, não?).
  • A montagem do cilindro tem uma série de detalhes técnicos importantes e não pode ser feito por um amador. Nem todos os locais têm alguém disposto a montar um equipamento destes.
  • Além da necessidade (e custo da recarga), o cilindro exige que seja feito teste hidrostático a cada 5 anos de uso. Veja mais detalhes sobre esse teste mais adiante.
  • Caso o cilindro seja movimentado (ou agitado) pode ocorrer o congelamento de propelente do interior do tubo do aerográfo e no interior do próprio. Para evitar isso, deve-se deixá-lo descansar 24h em caso de transporte ou movimentações.

Como dissemos, o cilindro só deve ser montado por um profissional do ramo. Isso encarece um pouco o equipamento, chegando ao mesmo preço de alguns compressores (Na ordem de R$ 350,00). Abaixo, vamos descrever cada parte do componente, para que você saiba sua finalidade, além de poder passar essas instruções para quem for montar:

  • Cilindro: É a carcaça de um cilindro semelhante aos extintores de parede. O ideal é que se compre um cilindro de 5 a 6,5 kg de ar. É interessante notar que esse é o peso do ar e não da carcaça. O cilindro em si, pesa cerca de 20 kg. Dificilmente você irá adquirir um cilindro novo, pois é muito caro. Os cilindros antigos têm cravados na lateral as datas do último reteste hidrostático (ver adiante). Você pode escolher entre diversos formatos. Escolha um com uma certa estabilidade, para evitar de tombar.
  • Cifão (ou Pescador): Esse é uma peça que seu cilindro NÃO deve ter. Avise isso para quem for montá-lo. Trata-se de um tubo no interior do cilindro que serve para pegar o líquido propelente pela parte inferior. Isso é interessante no caso de incêndios, mas irá congelar seu aerógrafo no primeiro disparo.
  • Válvula de Saída Lenta: É o registro geral do cilindro. Você pode abrí-lo no início dos trabalhos e fechá-lo no final do dia, mas não esqueça de fazê-lo, para evitar perder o ar do equipamento. É importante escolher um válvula de saída lenta, pois do contrário de um extintor ou oxigênio, queremos que ele saia em pouca quantidade. Usando uma saída rápida, irá estourar o tubo de ar do aerógrafo.
  • Manômetro Duplo: Também chamado de Mickey; é um conjunto ligado à saida da válvula de saída lenta. São dois manômetros. O primeiro deles indica a pressão de entrada, que na verdade é a quantidade de ar no cilindro. Pode ser mostrado em kg. Esse manômetro é dispensável, mas você não poderá saber quanto ar ainda te resta e ser pego de surpresa. O segundo manômetro é a pressão de saída. O ideal é que seja medido em litros/hora (ou libras) e não em kg, pois nesse caso, praticamente não haverá movimento do indicador.
  • Regulador de Pressão: Nesse Mickey existe ainda uma chave que regula a saída de ar. Com ela você regula a pressão do ar que irá para o aerógrafo. Um cilindro desses fornece pressão de 5 a 40 libras, o que é suficiente para todos os trabalhos de aerografia para modelismo. Após fechar o registro geral (no final dos trabalhos) abra esse regulador e deixe escapar todo o ar restante dos tubos. Isso deve ser feito para evitar danos no cilindro e no aerógrafo.
  • Adaptador para mangueira: Essa peça vêm com o aerógrafo. Você deve levá-la para que o montador faça a adaptação da peça na saída do Mickey.

RETESTE HIDROSTÁTICO:

Uma desvantagem em relação aos compressores convencionais é a manutenção que deve ser feita de tempos em tempos. Além da recarga do CO2, que provavelmente será feita uma vez por ano (R$ 30,00), existe o teste hidrostático. Esse é um teste realizado por firmas especializadas e que garante a segurança do cilindro. Esse teste deve ser feito a cada 5 anos e deve ser cravado na carcaça do cilindro. Se você comprar um cilindro usado, veja como estão essas marcas (provavelmente haverá duas ou três datas já marcadas); se o último reteste é recente e se os demais respeitaram o prazo de 5 anos.

Para sua segurança, não compre um cilindro com reteste vencido, não deixe de fazer o reteste após o prazo ter expirado (após a aquisição do equipamento) e nem insista em utilizar um cilindro que não tenha passado no reteste. Na verdade, a pessoa ou empresa que monta o cilindro, se for idônea, não o fará se as condições acima não forem aceitas.


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