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Revell-G Fw-200 C3 Condor 1/72
Por:  (Outros modelos do autor)
Curitiba - PR

Fw200 C3 Fw200 C3 Fw200 C3 Fw200 C3 Fw200 C3
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INTRODUÇÃO/MODELO/MONTAGEM:
Como o modelo é o mesmo que montei na outra review, não vou me alongar nessas partes. Caso deseje, a review do primeiro kit pode ser acessada aqui. Seja como for, o grande desse kit é a sua pintura, por isso, vou focar somente nesse ponto.

PINTURA:
Esse modelo foi realmente um salvamento. Como comentei na primeira Review, o padrão RLM 65,72,73 é muito ruim de se fazer, pois as tintas 72 e 73 são muito parecidas. Eu tentei utilizar, então, de vários tons de verde que tinha em casa, até chegar em um tom que me agradasse. No entanto, isso foi muito complicado. Achei dois tons de tinta, mas a pintura não agradou, já que os fabricantes eram diferentes; um tom ficou fosco demais e outro muito brilhante. A correção com verniz não ficou boa.

Apliquei verniz brilhante para aplicar os decais, mas depois o verniz fosco não dava um aspecto muito legal. Por fim, alguns problemas na pintura necessitaram de reparos de última hora, o que, pra variar, também não ficou bom.

Enfim, o modelo estava condenado a viver o resto dos seus dias na minha estante de "a fazeres". Provavelmente faria um avião scrapped ou afundado (O que não é uma idéia de todo ruim) e acabei comprado outro modelo para fazê-lo "corretamente". Esse segundo modelo, na verdade, é o da primeira Review. Faltava saber o que fazer com esse primeiro kit.

Resolvi que poderia disfarçar os problemas pintando-o com a pintura de inverno alemã, que tal como o real, era aplicada sobre a pintura original. Essa pintura era temporária e com o próprio desgaste do vento, frio e umidade, durava alguns meses até que a pintura original voltasse a aparecer. A primeira missão foi descobrir se os Fw-200 operaram efetivamente com essa pintura. Achei a pintura do CE+BI, mas ele era o avião pessoal de Hitler. A diferença é que ele não tinha a gôndola de bombardeiro, mas sim uma gôndola encurtada, unindo a parte frontal e traseira em uma peça mais curta. Isso seria possível de se executar, mas como o modelo já estava montado, daria muito trabalho. Procurando mais, encontrei o modelo CE+AI nessa pintura, o qual resolvi fazer.

Agora, mais alguns detalhes sobre a pintura. Sendo uma pintura temporária, e, como as fotos de outros modelos mostram, as marcações ficavam visíveis, me questionei como eram feitas (Se fossem aplicadas sobre a pintura, sairiam com a mesma; Se aplicadas abaixo, não ficariam visíveis; Se aplicadas duas vezes, ficariam desalinhadas). A resposta é que a pintura branca era feita contornando-se as marcações existentes, sem pintar efetivamente essa parte. Isso foi particularmente interessante, pois os decais já haviam sido aplicados, ou seja, estaria fazendo realmente um trabalho parecido com o real.

A única marcação que mudei foi a numeração original, CE+AI, os quais consegui de vários decais sobressalentes que tenho aqui. Se não me engano a letra E foi feita com pedaços de um F e a tira de alguma outra letra.

A cor branca foi da tinta Model Master branco fosco. A aplicação era feita com tinta relativamente grossa (ao contrário do que muitos pensam), o que dava uma cobertura relativamente boa, nas partes onde ficaria mais tinta, e aplicada mais preguiçosamente nas partes onde deveria aparecer mais desgastado. Os decais eram mascarados com papel sulfite, rasgado, pois as nervuras faziam um papel em esfumaçado para simular os contornos manuais da pintura.

Sobre as asas, a pintura era feita com mascaramento individual das chapas. Pintava rapidamente uma chapa, tirava a fita e passava a mascara para a chapa mais à  frente. Com isso, as chapas anteriores recebiam mais camadas de tinta, enquanto as dianteiras recebiam poucas camadas. O efeito ficou bem interessante. Para complementar, passava uma lixa muito fina (2000) que retirava apenas a cobertura branca, criando zonas irregulares onde a pintura já teria saído. Por fim, alguns traços com pincel seco, com tinta verde, faziam irregularidades nas partes com mais desgaste (bordos de ataque e naceles dos motores).

CONCLUSÃO:
Posso dizer que para um avião que estava condenado, o resultado ficou bastante interessante. Como o avião é bastante imponente e o esquema de pintura, incomum, o resultado chame mais a atenção que o segundo modelo "montado nos conformes". Acho que é o caso onde a emenda ficou melhor que o soneto.


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