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Academy Boeing B29A Superfortress 1/72
Por:  (Outros modelos do autor)
Curitiba - PR

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INTRODUÇÃO
O Boeing B29 foi uma evolução do conceito de bombardeiro estratégico, originalmente do B17 e como tal, seu nome era uma extensão do "Flying Fortress", chamando-se assim Superfortress. O modelo recebeu diversos melhoramentos aprendidos com a guerra, mas seu desenvolvimento sofreu inúmeros atrasos, sendo que só entrou em operação em Abril de 1944 e sendo operado somente no teatro do Pacífico. Talvez por isso, sua história conhecida se limite ao "Avião que lançou a bomba de Hiroshima".

Dentre as evoluções do modelo, além de ser maior e ter maior autonomia, era muito aerodinâmico, sendo que seus rebites eram lixados para melhoria do efeito. Possuia cabine pressurizada (com um curiosos tubo de passagem de tripulação sobre o porão de bombas), bem como área de descanso com camas. As torres eram operadas por controle remoto e além disso possuiam backups de modo que mais de um operador (caso atingido) pudesse operá-las. Possuia também um radar, derivado do H2S inglês e motores com duplos Superchargers, que permitiam voar em altitudes que a maioria dos caças inimigos não conseguiam alcançar (fato esse que também permitiu o lançamento da bomba atômica).

O modelo ainda foi operado na Guerra da Coréia, quando o uso de aviões a pistão tornou-se obsoleto. Além disso, a URSS ainda copiou o avião com base em três aeronaves que, por problemas, pousaram na Rússia, quando atacavam o Japão. O argumento usado foi que a Rússia não estava em guerra com o Japão e por isso, não foram considerados "aliados" nos EUA no episódio. As ordens de Stalin foram que o avião fosse copiado "parafuso-por-parafuso", gerando assim o Tupolev Tu-4 Bull, que é visualmente idêntico ao B29.

O MODELO
O modelo é o B29A básico da Academy, na escala 1/72. Assim como a Boeing, a Academy usou as peças padrão e criou toda a familia B29 (B29A, Enola Gay, KB29, B50 e C97). Se não me engano, a Airfix também possui um modelo nessa escala, mas não há como comparar os dois moldes. O molde da Academy é muito detalhado, principalmente quando aos detalhes da cockpit e do porão de bombas. As rodas e trens de pouso são muito bem feitos, mas o porão do trem principal não possui detalhes. Infelizmente, a cabine quase não é visível por fora, e para os interessados, seria necessário fazer algumas aberturas, ou como eu, fotografar antes, para guardar de lembrança. O mais curioso é o descanso da tripulação que era realmente invisível após montado. O kit traz as peças, mas não há maneira de ver do lado de fora, pois fica 100% fechado.

MONTAGEM
Esse modelo foi uma encomenda e devido ao tempo escasso (por volta de 1 mês) foi feito Out-of-Box e sem alguns refinamentos que eu poderia colocar. A cabine é muito bonita, mas como disse, quase invisível após pronta. Um cuidade importante é que a fuselagem encaixa-se bem, mas após colar os adendos internos, passa a ficar com alguns espaços. É importante dizer que a maioria desses problemas é causado pelas peças que não são visiveis. Assim, como já havia montado a EB29 antes (ver review aqui), já estava vacinado e acabei excluindo determinadas partes. Outro problema, é que as bombas são colocadas internamente, e ao contrário de outros kits, não podem ser deixadas para o final, pois não tem como encaixá-las após terminado. O kit ainda possui os flaps separados, mas não são muito bons. Acredito que a intenção fosse que, caso você quisesse fazê-los baixados, o espaço estaria pronto para um set em resina, à parte.

O kit precisa de bastante peso para manter-se sobre o trem dianteiro. Na cabine, a única opção e colocar peso ao redor da caixa do trem dianteiro, sob o piso da cabine. É um trabalho complicado, pois além de limitado, a massa (misturo Durepoxi e bolas de chumbo) ao ficar dura, pode atrapalhar a junção das metades da fuselagem. Caso necessário, algum peso ainda pode ser colocado dentro das naceles dos motores (precisa furar o plástico) e ainda atrás da parede corta-fogo dos motores.

Tanto os motores quanto a caixa do trem de pouso principal são muito simples. No caso do segundo, eu colei apenas umas peças de plasticard para evitar de aparecerem peças do kit, mas sem nenhum detalhamento extra. As torres são fixas, embora haja a opção de fazê-las móveis no eixo vertical, coisa que achei sem sentido. Deixei tudo fixo.

No mais, o kit tem bons encaixes e a tarefa de montagem geral é relativamente simples. É importante levar em conta que a pintura metálica revela os erros mais escondidos. É preciso ter bastante cuidado para esconder as emendas, principalmente as das metades da fuselagem.

As transparências são uma parte um tanto complicado. Devem ser encaixadas antes da pintura e mascaradas. Para ficarem sem as marcas das emendas, eu coloquei massa por volta das peças e fui lixando, tarefa que tomou boa parte da montagem "final". Além disso, a bolha frontal deve ser encaixada com os demais vidros ficando uma marca irreal, mas pelo que entendo, não há como resolver esse problema facilmente.

PINTURA
A pintura interna foi feita com tintas Zinc Chromate e Interior Green, ambas duco. Mandei fazer, pois as minhas esmalte tinham acabado. O restante do kit é todo metálico e uso as tradicionais lacas acrílicas, com diversos tons para separar algumas chapas.

Aqui, o fato curioso foi a tentativa de usar uma tinta Poliester, da Extreme Dimension, para fazer uns cromados. O efeito é muito bom, mas precisa que o fundo seja preto e livre de quaisquer imperfeições. No modelo, o efeito ficou um tanto extravagante, pois o restante do modelo está com um tom muito mais claro e fosco. O resultado da tinta é impressionante, mas deve ser usado no modelo com um todo, e não somente em partes. Valeu pelo teste. Ainda sobre a tinta, não sei dizer se oxida ou não, mas aparentemente, ela perde o efeito pelo manuseio e falta de verniz. Aos interessados, esses cuidados...

Fiz ainda alguns marcações com tinta vermelha. O correto, segundo as instruções seriam as mesmas com tinta branca, mas resolvi quebrar a monotonia da pintura, com um efeito bem interessante.

DECAIS:
Os decais da Academy são muito bons e não há muito o que comentar. Um cuidado é que nem todos se fixam bem sobre a tinta, de modo que coloquei um pouco de Future para fixar alguns. O principal cuidado é o X na cauda, que precisa ser cortado para encaixar corretamente entre a deriva e o leme.

CONCLUSÃO
Não é um dos meus modelos favoritos, mas é muito bonito. Se fosse fazê-lo para mim, ainda gostaria de tentar a pintura verde-cinza usada nos primeiros B29, já que gosto de fugir do lugar-comum. O kit é bastante grande e vistoso. Mesmo sem ter feito os acabamentos que gostaria e feito "com prazo", o modelo ficou muito bonito.


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