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Militaria do Exército Brasileiro Parte I (1921 à 1944)
Retratar os carros de combate utilizados pelo Exercito Brasileiro é aparentemente uma tarefa difícil. Neste texto, iremos contar um breve histórico sobre os vários veículos empregados deste a criação da Arma blindada do EB e mostrar os fabricantes que os disponibilizam no mercado seus kits. Esta pesquisa se divide em duas partes: de 1921 à 1944 e de 1945 aos dias de hoje, e ao final do texto encontra-se a uma tabela dos modelos/escala/fabricantes. Renault FT-17
Este tanque leve foi projetado durante a Primeira Guerra Mundial como um carro de combate para apoio a infantaria e foi um dos percussores dos modernos veículos blindados de hoje. Este veículo blindado sobre esteiras possuía um projeto bastante arrojado para época, foi o primeiro a empregar uma torre rotativa e sua construção simples permitiu ser produzido em massa. Na Primeira Guerra o Renault FT-17 foi empregado pelos Exércitos Francês e Americano em 1918 e 1919, após o término do conflito foi exportado para paises como Bélgica, Brasil, Canadá, China, Tchecoslováquia, Finlândia, Holanda, Japão, Polônia, e Espanha, onde constituiu os primeiros grupos mecanizados dos exércitos destes países. O Brasil recebeu 12 unidades em 1921, que formaram a Companhia de Carros de Assalto, os modelos recebidos foram os seguintes:
O FT-17 foi empregado em conflitos internos do Brasil como a Revolução de 1924 e na Revolução Constitucionalista de 1932. Principais Características:
CV33 Tankette "Autometralhadoras"
Após a Primeira Guerra Mundial, os estrategistas italianos previam que no caso de um novo conflito na Europa, este seria muito parecido com o anterior, onde a Itália combateu nas regiões montanhosas do norte do país. Assim sendo, carros de combate pesados seriam de pouca utilidade neste tipo de terreno, e linha de pensamento se voltou para o conceito de tankette, carros de combate leves rápidos, pensando na faixa de 2 à 3 toneladas, equipados com armamento leve e com dois tripulantes. O CV 33, (Caro Veloce) 3,3 tons foi projetado como arma de suporte a infantaria e não para ser utilizado diretamente contra outros blindados inimigos, era equipado com duas metralhadoras Breda acionadas pelo comandante/artilheiro que ficava no lado esquerdo da viatura. Este foi empregado na invasão da Etiópia, Guerra Civil da Espanha, e na Segunda Guerra Mundial, onde se mostrou totalmente inadequado para o conflito devido a pouca blindagem e baixo calibre do seu armamento, quando enfrentou os tanques britânicos na campanha da África do Norte. O Brasil adquiriu da Itália cerca de 23 unidades que foram entregues no final dos anos 30. Principais Características:
Krauss-Maffei SdKfz. 7 Em 1939 o exército firmou uma série de contratos com a Alemanha. Dentre as peças que seriam recebidas, incluia-se 1080 unidades do meia-lagarta SdKfz 6,7,8. Com o embargo à Alemanha e a entrada do Brasil na guerra, somente 5 modelos do SdKfz 7 (7,5 ton.) foram entregues e há pouco registro do uso dos mesmos pelo exército. Eles foram operados reboque os canhões Krupp 88 mm C-56 Antiaéreos que depois seriam usados com antitanque. Principais Características:
Chevrolet 4408
No final da década de 30, aconteceu a primeira tentativa de padronização para os transportes normais de carga ou de pessoal utilizados pelo EB, deste modo foram escolhidos caminhões das seguintes marcas comerciais: FordÇhevrolet,Dodge e Commer. O Chevy 4408 era um caminhão comercial de 1,5 toneladas da General Motors com tração 4x2, rodagem dupla, distância entre eixos de 3,43 mts. e equipado com motor a gasolina de seis cilindros. M3-A1 American Scout Car
Criado pela empresa americana White Motor Company em 1938, tinha seu projeto baseado em um chassi de caminhão comercial. Era um veiculo blindado de tração 4x4 para ser empregado em missões de reconhecimento, transporte de tropas e para reboque de canhões de pequeno calibre. O M3A1 foi fornecido para os paises aliados através do acordo de Lend & Lease, sendo que o Brasil recebeu suas primeiras unidades em 1942. Principais Características:
M3 Stuart Light Tank
Os acontecimentos de 1940 na Europa foram acompanhados atentamente pelo Exército Americano e logo perceberam que seus carros de combate leves M2A2 necessitavam de uma blindagem de proteção mais espessa, bem como melhorias na suspensão. No carro de combate M2A2 foram introduzidas as melhorias exigidas e em Julho de 1940 recebeu a nova denominação de M3 General Stuart, sendo produzidas 5.811 unidades no período de Março de 1941 à Agosto de 1942. O armamento base do M3 era constituído de um canhão de 37 mm com uma metralhadora .30 coaxial na torre e de outras quatro metralhadoras 0.30, uma na cúpula do comandante na torre com a finalidade de defesa anti-aérea, duas na lateral do veículo e uma frontal com a finalidade anti -infantaria. A espessura da blindagem era de no mínimo 15 mm e no máximo de 43 mm. Sua estréia na Segunda Guerra Mundial deu se no front da África do Norte onde os M3 Stuart fizeram parte das forças britânicas que combatiam as forças ítalo-germanicas comandadas pelo General Rommel. O Brasil recebeu suas primeiras unidade em 1942, e posteriormente outros lotes em 1944 e 1945 das versões M3 e M3A1. Principais Características:
M3 Lee Medium Tank
Quando os alemães invadiram a França em Maio de 1940 as ações das suas forças blindadas Panzer foram atentamente observadas pelos diversos departamentos do Exército Americano. A principal conclusão foi que as próximas gerações de blindados médios americanos deveriam ter como armamento principal pelo menos um canhão de 75 mm, pois caso o contrário os mesmos não seriam páreo para os principais modelos alemães empregados aquela campanha: o Panzer III Ausf E (Canhão 50 mm) e o Panzer IV (Canhão 75 mm de cano curto). A resposta foi rápida e drástica, os americanos modificaram um projeto já existente (carro blindado médio M2) de modo a poder receber um canhão de 75 mm, no projeto revisado, foi mantida a torre equipada com canhão de 37 mm enquanto o armamento principal o canhão de 75 mm era acomodado em uma torreta lateral à direita da estrutura, porém isto limitava o giro horizontal da arma. O armamento secundário compreendia quatro metralhadoras .30 (duas instaladas na estrutura ao lado do motorista, uma na cúpula do comandante e outra coaxial junto ao canhão de 37 mm). Seu batismo de fogo na Segunda Guerra, também ocorreu como parte das forças britânicas da África do Norte a partir de Outubro de 1941. O Brasil recebeu suas primeiras unidades no período de 1944 à 1945. Principais Características:
M4 Sherman Medium Tank
Enquanto era colocado em produção urgente o carro de combate médio M3, um novo projeto de carro médio dotado de um canhão de 75 mm instalado em torre já estava na fase de projeto construtivo. Para economizar tempo, foi aproveitada a mesma carcaça e suspensão do M3, sendo redesenhada a parte superior da estrutura para poder receber a torre rotativa. O primeiro exemplar foi completado em Setembro de 1941 e logo em seguida foi colocada em produção em massa, como carro médio M4 armado com um canhão de 75 mm, uma metralhadora coaxial .30 e outra metralhadora .50 para defesa anti-aérea na torre, outra metralhadora .03 instalada na carcaça no lado direito do motorista. O M4 demonstrou ser um carro de combate excelente e se tornou a arma vencedora dos Aliados, tendo participado das principais batalhas do fronte Ocidental. Em 1945 quando foi encerrada sua produção, esta atingiu, mais de 40.000 unidades das diversas versões. O Brasil recebeu suas primeiras unidades no período de 1944 à 1945, juntamente com os M3, porém não chegaram participar da campanha da FEB na Itália. Principais Características:
M8 Light Armored Car Greyhound
O emprego de carros blindados de reconhecimento foi outra tendência operativa observada pelos americanos na Europa no início da Segunda Guerra Mundial, e assim foi decido desenvolver um veículo de alto desempenho fora de estrada armado com canhão 37 mm, tração total 6 x6 e de baixo peso. O projeto vencedor foi o M8 da Ford, que se tornou um dos veículos blindados mais importantes do Exército Americano, sendo produzidas mais de 11.000 unidades. Considerado um excelente veículo, devido ao seu ótimo desempenho fora de estrada graças a disposição de dois eixos traseiros e um dianteiro, o que permitiam obter a tração 6x6 e sua estrutura era de perfil baixo. O armamento principal era um canhão de 37 mm instalado em uma torre circular. Uma metralhadora .30 coaxial montada junta ao canhão e outra .50 montada sobre um suporte circular sobre a torre completavam o armamento secundário. Foi empregado pela FEB na Itália, formando 1o Esquadrão de Reconhecimento Mecanizado, e foi utilizado pelo EB até o início dos anos 70. Principais Características:
Referências:
Texto:
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