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Pincéis...
A grande tendência dos modelistas é, inicialmente, utilizar o pincel, passando depois para o aerógrafo. Essa mudança ocorre de forma quase automática. Entretanto deve ser levado em consideração que um aerógrafo representa um investimento relativamente elevado, pois além do aerógrafo em si, deve ser adquirido um compressor para garantir a fonte de ar para a execução dos trabalhos. Além disso, o aerógrafo não elimina a necessidade de pincel. Por isso é ideal que o modelista iniciante monte seus primeiros modelos com pincel, para aprender a lidar com diluição, aplicação, misturas, etc.
Neste tópico falarei do uso do pincel, que normalmente é associado aos modelistas iniciantes e mais tarde apenas para trabalhos de envelhecimento (Wash e Dry-brusing). O pincel como ferramenta de pintura do modelo pode ser enquadrado nos seguintes aspectos:
Utilização: A forma de utilizar o pincel segue um padrão, ou seja, a pintura de um modelo deve ser feita em um mesmo sentido do começo ao final do processo. Como tenho experiência com aviões militares, deve ser feita na fuselagem do nariz para a cauda e nas asas do bordo de ataque (parte da frente da asa) para o bordo de fuga (parte de trás da asa). Convém sempre diluir um pouco a tinta, seja ele acrílica ou esmalte, para que ela corra mais “macia” no pincel. Para as tintas acrílicas usa-se água ou álcool isopropílico, pois o álcool etílico hoje praticamente só é vendido em gel. Além disso, o álcool comum "queima" a tinta, tirando o brilho da mesma. Já no caso das tintas esmalte, utiliza-se o thinner (solvente) do fabricante ou aguarrás. Lembre-se que o ponto de diluição vai da mão de cada um, ou seja a diluição deve respeitar a habilidade de cada pintor. A diluição deve ser aquela tal que a tinta não seja muito grossa (e deixe marcas), nem muito rala, de modo que a pintura precise de um excesso de demãos. A pincelada, é difícil de descrever, mas não deve "fazer barulho". Passe um pincel seco sobre o plástico, ele faz um pequeno ruído, das cerdas sendo arrastadas. Ao molhar o pincel na tinta e passá-la no plástico, ele não deve ser ouvido. Isso significa que você não está arrastando a tinta já passada, o que acaba criando marcas das cerdas. Pinte sempre as cores mais claras primeiro, pois sua cobertura é pior. Ao pintar sobre com uma cor mais escura, a cobertura será bem mais fácil. Evite pintar modelos com tintas metálicas (prata, alumínio, ferro) usando pincel. Essas tintas ficam facilmente com marcas de pincel. Deixe esses modelos para quando começar a utilizar aerógrafo. Após o uso, limpe muito bem os pincéis a fim de eliminar resíduos das tintas, que encurtam a vida útil dos mesmos. Para uma limpeza satisfatória limpe com aguarrás as cerdas e certifique-se que as cerdas ficaram alinhadas. Para guardar, deixe-os deitados em lugar reservado para eles ou construa seu porta-pincéis com uma latinha de refrigerante ou um vidro de maionese pequeno, colocando os pincéis com as cerdas para cima, e fora do recipiente. Como você pode notar o uso dos pincéis pode render bons trabalhos, se você se sentir à vontade com eles, só depende de sua criatividade e dedicação. Uma última dica: Para pinturas muito pequenas, onde pincel OOO não funciona satisfatóriamente (olhos, botões, pontos). Não use agulhas. Elas não dão a flexibilidade necessária para a tinta correr. Nesses casos, quebre um palito de dentes, de modo a formar uma cunha comprida e fina. Com isso você consegue pintar bem melhor que o pincel ou agulha. Texto:
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