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Aviação Naval Brasileira
HISTÓRIA: Os primeiros formados por esse curso foram mandados para a Europa a fim de se aperfeiçoarem no vôo e alguns deles tiveram participação da WWI. Ao voltarem desses cursos de aperfeiçoamento, os alunos geralmente recomendavam os aviões com os quais tiveram contato. Desse modo, a aviação naval contou com uma gama muito heterogênea de aeronaves, principalmente da Curtiss, Farman, Macchi e Ansaldo no seu primeiro instante. Os modelos eram inicialmente aerobotes (hidroaviões sem capacidade anfíbia) e operavam na ilha das enxadas. Somente em 1924 foi fundada a base naval do Galeão, onde ainda hoje se situa a base aérea do Galeão. Vale lembrar que até aquela época, o avião não tinha uma papel estratégico muito definido e os aviões serviam como patrulha a baixa altitude e transporte rápido. Uma espécie de Jeep voador ou uma lança com poder ampliado. Além disso, a função de piloto não era tão glamourosa como atualmente e os primeiros quadros eram formados por uma mistura de oficiais e soldados rasos da marinha. A função de piloto era uma coisa que evidentemente tiraria o aspirante das sonhadas funções de comandante de navio, e os mesmo precisavam ser pegos "à laço". O comando naval chegou a obrigar que todos os oficiais fizessem o curso de piloto, mas o número de acidentes aumentou tanto que essa idéia foi abandonada rapidamente. Curiosidade é que em aviões grandes (bombardeiros), com uma grande tripulação, havia o cargo de comandante que tinha o papel exclusivo de dar as ordens. Essa função foi comum em diversos países até o início da WWII, quando a Alemanha aboliu esse cargo, mas o Japão o manteve até quase o seu período final. Os acidentes nessa época eram uma coisa constante e corriqueira, tal como um acidente de carro. Conseqüência disso, os estoques de aviões desciam rapidamente e precisavam ser repostos. A compra de lotes de ocasião aumentou ainda mais a variedade de modelos existentes. Muitas "missões" (visitas para demonstração de aparelhos) vieram de diversos países, incluindo França, Itália e a Alemanha, sendo que nem todas tinham sucesso. Em 1924 foi construída a primeira pista do Galeão, de modo que esta agora poderia receber os aviões treinadores com rodas, pois até então esses treinadores ficavam baseados na Base Aérea dos Afonsos, junto com a aviação militar (Exército) Em 1932, foi organizado um reide pelo Marechal talo Balbo, trazendo onze aeronaves SM.55. Esses grandes bombardeiros foram adquiridos pela Marinha ao final da Jornada entre a Itália e Brasil. Esses bombardeiros foram usados posteriormente, contra os revolucionários paulistanos, na Revolução Constitucionalista de 32. Entre outras missões, eles bombardearam o forte de Itaipu (Santos-RJ), tomando-o e assim fechando a entrada da Baía de Santos para os revolucionários. Os paulistas não podiam comprar material bélico e todo seu estoque se encontrava em um navio, o qual não pôde atracar devido a ação dos SM.55. Embora o avião já tenha sido usado pelos EUA contra milícias mexicanas, a revolução de 32 marcou diversos "primeiros" na América, tais como o primeiro ataque aéreo contra aviões em solo (Waco CSO da Marinha destruindo Waco CSO do Exército), primeiro avião abatido por AA (Waco CSO em Campinas), primeiro ataque a navios (Curtiss Falcon contra o cruzador Rio Grande) e primeiro avião abatido por navio (no mesmo evento) e primeiro dogfight (entre dois Potez 25). Curiosidade que nesse embate, os aviões usavam suas metralhadoras de ré. Como poucos conheciam o real poder dos aviões naquela época, o próprio som de um avião aproximando era suficiente para causar temor e fuga entre os atacados. Ao cessarem os conflitos, o governo federal percebeu que suas forças militares não deveriam ser tão facilmente desafiadas e isso incrementou o poderio aero-naval com a aquisição de grande quantidades de aviões, principalmente de Vought Corsair, Fairey Gordon e Boeing F4B4, além de grandes quantidades de treinadores, muitos da família Moth da DeHavilland. É da marinha também a primeira esquadrilha acrobática militar do Brasil, sendo chamada simplesmente de Esquadrinha de Demonstração da Marinha, usavam três Boeing F4B4 e incluiam um número com aviões amarrados por cordas nas manobras (sem qualquer dispositivo de segurança para tal). O exército criou em seguida a sua esquadrinha de demonstração. Naquela época, as forças militares podiam negociar armas muito mais facilmente que nos dias de hoje, precisando simplesmente de uma licença de compra. O Brasil adquiriu diversos modelos diretamente da da Waco, com a qual tinha um contrato anual mínimo de 50 aviões (independente de tipo) para aquisição. A marinha adquiriu diversos "azuis" dessa fábrica, pois o comprador definia as cores do modelo. O Waco CPF-5 foi também o último modelo com flutuadores adquirido pela Marinha. Nos finais dos anos 30, a Marinha criou as Oficinas Gerais de Aviação Naval, e nessas foram fabricadas as primeiras aeronaves militares em escala no Brasil. O Brasil negociou diretamente com a Focke-Wülf nessa empreitada. A Alemanha tinha especial interesse no engajamento do Brasil ao seu lado, o que facilitou as negociações. O primeiro modelo era o Fw-44, e em seguida, os Fw-58 Weihe, treinadores de bombardeiros. Os planos ainda previam a fabricação do Fw-56 e o gigante Fw-200 Condor, mas a WWII já havia eclodido e a Alemanha não pôde mandar o material complementar para o Brasil. Em 1941, o Governo Federal, passou todo o uso de aeronaves para a Força Aérea, encerrando esse capítulo na história da Marinha, mas ela voltaria a ter aeronaves. II FASE: Em 1958, a marinha voltaria a usar aeronaves. Inicialmente foram aparelhos H13 adquiridos com dois navios oceanog'raficos japoneses. Logo ela passaria a operar outros aviões e helicópteros. A Marinha procurou, nesse renascimento, seguir as tradições deixadas de lado em 1941. Tais como os cores, leme nas cores azul, amarelo e branco, etc. Ainda 1957 foram iniciadas as negociações para aquisição de um porta-aviões, o Minas Gerais. A FAB já havia se adiantado e criado o seu Grupo de Aviação Embarcada. A Marinha, no entanto, queria exclusividade no uso do porta-aviões. Isso gerou uma série de conflitos, em alguns casos até armados. Em outro episódio, os T28 Trojan encomendados pela marinha que foram recebidos secretamente e montados dentros dos navios da marinha e só então apresentados ao público. Por outro lado, a FAB tinha seus S2 Tracker que não podiam pousar no porta-aviões. Esse conflito só terminou com o decreto do presidente Castelo Branco, em 1962, que estabelecia que a FAB usaria aeronaves de asa fixa e a marinha operaria os helicópteros. Assim, alguns aviões passaram à FAB e alguns helicópteros, para a Marinha. Assim, a partir de então as aeronaves deseu inventário passaram a ser os helicópteros que serviam tanto ao funcionamento operacional do navio (ASW, AEW, etc), quanto ao transporte da força em terra. No entanto, com a aquisição do porta-aviões São Paulo (ex-Foch), a Marinha voltou a operar aviões, sendo os A4KU (proveninentes do Kuwait) os primeiros jatos a serem usados pelos porta-aviões brasileiros.
EM COMBATE: Quando o Brasil entrou da WWII, a Aviação Naval já não existia mais. Antes, porém, diversos aviões executaram missões de patrulha contra submarinos alemães e italianos. Não foi registrado nenhum combate, mas não é possível tanger o efeito dessas missões, visto que nenhum comandante de submarino com juízo ficava esperando um avião aparecer antes de submergir.
MEMÓRIA:
PORTA-AVIÕES: O Nael Minas-Gerais foi originalmente construido com o nome de HMS Vengeance, da classe Colossus. Infelizmente, por não ter participado da WWII, esses porta-aviões não tiveram o mesmo prestígio dado aos outros contemporâneos, de modo que é muito difícil achá-los em escala. Recentemente foi lançado um modelo da Heller (1/400) de seu navio irmão, o Colossus (Arromanches, na França). No entanto, é importante ressaltar que ao ser comprado (em 1956) o navio sofreu uma grande reforma que incluiu o convés inclinado para pousos e catapultas de lançamento. Essas modificações não existem no modelo original, sendo necessário um profundo trabalho de scratch. Dificilmente será possível fazer tais modificações no kit, sem auxílio de plantas detalhadas. Quanto ao São Paulo, esse é mais simples. Ele foi comprado da França, onde tinha o nome original de Foch. A Heller tem um modelo deste na escala 1/400 (Pode-se usar o Foch ou o Clemenceau, pois são da mesma classe). São necessárias algumas modificações como o uso de aviões A4 skyhawk, trocar os canhões por lança-misseis. --> Abaixo, a tabela com os modelos disponíveis para modelagem da Aviação Naval do Brasil
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