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A Pintura das Aeronaves em Defesa do Reich Cores da Luftwaffe WWII...

Essas pinturas especiais originaram-se da necessidade de uma rápida identificação no ar entre as unidades da Luftwaffe e os caças de escolta dos Aliados. A partir de junho de 1943 um número cada vez maior de caças alemães eram necessários para tentar deter a ofensiva de bombardeios estratégicos dos aliados, principalmente dos americanos. Até aquela época, aparte de algumas unidades com distintas ou esquemas de pintura incomuns, o único modo para identificar uma aeronave individualmente era o emblema do Staffel, do Gruppe ou do Geschwader. Isto não era um meio muito efetivo de identificação em vôo por causa do pequeno tamanho normal dos emblemas, uma vez que durante o combate a identificação rápida pode significar a diferença entre vida e morte. Este método poderia ficar mais complicado mais tarde devido ao fato que aeronaves transferidas poderia ter emblemas múltiplos, e muitas aeronave possuíam ainda emblemas pessoais individuais.

A primeira tentativa feita foi a de se pintar os lemes de todos os caças engajados na defesa do Reich, de branco, embora esse tipo de identificação já fosse empregado pela Luftwaffe em outros teatros de operação, em especial pela JG 27 no Med iterrâneo. Esse sistema durou pouco.



Outro sistema empregado foi o de se pintar o cubo da hélice de preto com uma espiral branca. Esse método permaneceu por toda a guerra, embora não existisse um padrão para a largura dessa espiral, nem mesmo para a coe de fundo.

Menção especial deve ser feita para a I./JG 1, que utilizou uma variante de padrão de identificação por cores, qual seja, a pintura da carenagem do motor em um xadez ou faixas de seus Fw 190-A. As cores podiam ser preto-branco, preto-vermelho e preto-amarelo, dependendo da Staffel 1, 2 ou 3. (O mesmo esquema era utilizado para o cubo do motor). As faixas sobreviveram ao xadrez, visto que a partir de outubro de 1943, os P-47 do 78th Fighter Group que eram pintados com um xadrez, passaram a operar na mesma área que a JG 1, dificultando os artilheiros anti-aéreos de distinguir entre os FW e os P-47.



No início de 1944, as JG 1, JG 3 e JG 27 passaram a utilizar uma identificação simples em seus aviões: uma faixa vertical colorida. Outras unidades como a JG 11, JG 300 e JG 301, também passaram a utilizar este sistema. A cor usual era o vermelho ou o marrom.


O problema atingia não apenas os caças monomotores, mas também os caças pesados bimotores conhecidos como Zerstörer, que até o advento das escoltas aliadas, eram os mais efetivos em derrubar bombardeiros. Essas unidades empregaram o sistema de faixas verticais coloridas em amarelo, branco ou vermelho-amarelo.




Quando as unidades de caça para defesa do Reich foram reorganizadas em Outubro de 1944, a utilização de uma faixa vertical colorida na fuselagem aumentou. Por causa do limitado número de cores básicas disponíveis, a utilização de faixas duplas e triplas se fez necessária, de modo a poder ser possível identificar diferentemente as unidades.

JG 1


JG 2


JG 3


JG 4


JG 5


JG 6


JG 7


JG 11


JG 26


JG 27


JG 51


JG 52


JG 53


JG 54


JG 77


JG 300


JG 301


KG(J) 6


KG(J) 54


Esses dois últimos tipos de identificação (um grande xadrez) eram utilizadas pelas unidades ISS, ou Esquadrões de Proteção Industrial.

A faixa padrão tinha um total de 90 cm de largura, ou era dividida igulamente em duas de 45 cm ou três de 30 cm, embora algumas unidades tenham utilizado variantes.

A JG 7 antes de trocar para a faixa dupla azul-vermelha, por exemplo, utilizava uma faixa amarela fina.


Durante a primavera de 1945, algumas unidades passaram a utilizar faixas coloridas pintadas na carenagem do motor, bem junto ao cubo da hélice. Embora essa pintura não substituísse a faxa da fuselagem, em algumas aeronaves isso aconteceu. Isso aconteceu principalmente nas unidades baseadas no sul da Alemanha. Essa pintura não tinha padrão RLM. Abaixo apresentamos algumas das mais comuns variantes.




Finalmente, durante as últimas semanas de guerra, essas faixas praticamente desapareceram das aeronaves, conforme a situação alemã ficava cada vez mais difícil. Interessante notar que, por exemplo, a JV 44 fez exatamente o contrário, ou seja, passou a pintar a parte inferior de suas aeronaves de faixas vermelhas e brancas, ou preta e branco ou azul e branco.


Essas pinturas descritas acima, denominadas Reichsverteidigungs, não devem ser confundidas com as pinturas táticas ou as pinturas de certos teatros de operação. Abaixo vemos uma das mais tradicionais pinturas, qual seja, o "Yellow Nose" (que podia ser total ou parcial). Essa pintura foi utilizada pela Luftwaffe em toda a guerra.



Na África do Norte e no início da Campanha Italiana, o padrão era uma combinação de cubo de hélice / faixa na fuselagem em branco, e algumas vezes também a parte inferior da ponta das asas. A origem dessa identificação vem dos italianos, e foi adotada pela Luftwaffe naqueles dois teatros de operação.


Na Grécia foi adotado a pintura do leme de direção em branco, ou ainda a pintura tanto do leme como de uma faixa na fuselagem também em branco.


Na frente russa, o padrão era uma combinação de pintura amarela na carenagem dos motores, faixa na fuselagem, leme de direção e ponta inferior das asas.






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