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Os Escoltadores Fokker na WWI (Parte II)

D.VII. Biplano parasol. Versão de produção do protótipo V.22 que ganhou a competição de caças em janeiro de 1918. Deu a Fokker grande satisfação não somente porque fosse um ótimo caça e ganhasse a competição, mas também porque foi ordenado à Albatros, sua concorrente, que o fabricasse sob licença. As primeiras unidades fabricadas pela Fokker e Albatros tinham um motor Mercedes de 160 hp. Os pontos de reconhecimento do D.VIl com motor de 160 hp eram: a área entelada no lado da fuselagem estendia-se até o montante dianteiro do trem de pouso, e os canos de escape saindo pela lateral do capô, aproximadamente na linha de tração. Env. 29' 3,5", comp. 23', área 219 pés2 .Vel. max. 116 milhas/hora, climb a 2.000' em 2'12" com peso normal de 1.936 libras. Amado com duas metralhadoras no capô. Entrou em combate em maio de 1918.

Uma versão melhorada do motor Mercedes, desenvolvendo 180 hp foi produzida logo depois das primeiras entregas do D.VII terem iniciado. Esse motor e o novo BMW (Bayerische Motoren Werke) de 185 hp logo suplantaram o Mercedes de 160 hp. Alguns aparelhos com motor de 160 hp foram convertidas na frente de combate, usando os novos escapamentos, mas retendo os painéis de capô originais. Outros modelos usaram experimentalmente o motor Austro-Daimler de 200 hp e eram externamente iguais aos demais, que tinham capô metálico estendendo-se desde a hélice até próximo ao bordo de ataque da asa inferior. As dimensões eram iguais ao D.VII com motor de 160 hp. O modelo com motor BMW alcançou 124 milhas/hora e sua até 3.280 pés em 1,75 minutos com peso normal de 1.993 libras.


Fokker D.VII.


Fokker D.VII do piloto Max Holtzem da Jasta 16b.


Fokker D.VII preservado no Deutsch Museum, Munique.

D.VIII. Monoplano parasol. Segunda versão de produção do protótipo V.28. Igual em medidas ao E.V mas com asa modificada. Um aparelho D.VIII tinha um tanque de gasolina no aerofólio do trem de pouso, como os V.34 e V.36 experimentais. Foi apelidado de "Navalha Voadora" pelos ingleses por causa de sua aparência esguia quando visto de frente. Motor Oberursel de 140 hp. Vel. max. 124 mi/h, climb a 3.280 pés em 2 minutos com peso de 1.331 libras.



Fokker D.VIII.

F.I. Triplano. Primeira versão de produção do V.4. Somente quatro ou cinco aparelhos fabricados e enviados aos ases mais prestigiados. em agosto de 1918, com a designação F.l (a designação não oficial mais lógica que Fokker escolheu para seguir as séries E- monoplano e D- biplano, antes da criação da designação oficial Dr.-). Os F.I eram distinguidos de outros triplanos somente por não possuírem esquis nas pontas da asa inferior e pequena modificação no capô. Werner Voss voou o F.I no 103/17, Von Richthofen o F.l no 102/17 com motor francês Le Rhone de 120 hp capturado e foi abatido em 21 de abril de,1918 num Dr.I padrão. O número militar desse avião era 425/17 e o número de fábrica 2009.


Fokker F.I.


Dr.I. Triplano. Foi a designação militar oficial da versão de produção do Dr.I (Dreidecker = triplano) e usado somente para os caças. Triplanos de observação e de bombardeio usavam as designações C e G respectivamente. A despeito da grande reputação alcançada pelo Dr.I, somente 150 foram fabricados. Todos os exemplares sobreviventes foram retirados de serviço em junho de 1918. Env. 23,5', comp. 19', área 189,5 pés2. Vel. max.121,5 milhas/hora a 8.000 pés,102 milhas/hora a 4.000 pés. O climb com motor Oberursel-Gnome de 110 hp até 3.280 pés em 1,75 minuto com peso normal de 1.238 libras, segundo Fokker e 2 minutos e 54 segundos conforme dados oficiais da Fliegertruppen. O modelo mais pesado com motor Oberursel de 145 hp subia a 3.280' em 2 minutos com peso normal de 1.375 libras.


Fokker Dr.I.



Fokker Dr.I.

PROTÓTIPOS M

M.5. Monoplano de asa média. O primeiro modelo Fokker a alcançar produção significativa. Estabeleceu os padrões para todos os tipos D e E subsequentes até o E-IV de 1916. Fatores externos eram: leme tipo vírgula, elevador de uma peça sem painel fixo, capô do motor rotativo aberto na parte de baixo e tripé entre o trem de pouso para suportar os cabos de vôo. Antes de receber a designação militar E.I (o M5K) quando armado com uma metralhadora, o M5 era conhecido pelos militares como A-III. O "A" para monoplano de observação desarmado. Uma versão do M.5 com asa longa M.5L, estava em serviço com A-lI. Medidas e performance iguais ao E-I.


O primeiro protótipo do Fokker M.5 tinha o leme mais quadrado. Foi o precursor da série E.I até E.IV.


O M.5L de asa mais longa e leme tipo vírgula.

M.6. Monoplano biplace. Versão do M.5 com dois lugares. A asa era colocada de tal maneira que a longarina dianteira da asa ficava acima da fuselagem, mas não podia ser classificado como parasol porque a longarina traseira estava ligada à parte superior da fuselagem. O único protótipo fabricado foi destruído em testes.


Fokker M.6.


Fokker M.6.

M.7. Biplano parasol biplace. Primeiro biplano de Fokker. Essencialmente era um M-6 com duas asas. A estrutura do trem de pouso era a mesma apesar de não haver cabos de vôo (só em monoplanos) para suportar. Usado em pequeno número pela Marinha que não possuía designações oficiais, usando a do fabricante. A Marinha usava primeiramente como insígnia uma cruz latina no leme, mas logo adotou a do Exército.


Fokker M.7 da Base Naval de Kiel. Note a cruz latina no leme.


Fokker M.7 austríaco.

M.8. Monoplano biplace. Versão de produção refinada do M-6, usada pelo Exército com a designação A.I para monoplano biplace de observação desarmado. Asa na mesma posição que o M-6, mas tinha os lados da cabine recortados para melhorar a visibilidade dos tripulantes. Motor Oberursel-Gnome de 80 hp. Alguns aparelhos equipados com motor Oberursel-Gnome de 9 cilindros e 100 hp. Foi também fabricado pela Halberstädt com a designação A-lI.


Fokker M.8.


Fokker M.8 Búlgaro em 1916.

M.9. Biplano parasol, bimotor de quatro lugares. Foi o único Fokker muItimotor da guerra. Usava duas fuselagens do M-6 modificadas e dois motores Oberursel-Gnome de 80 hp em tandem num casulo central. Cada fuselagem tinha sua empenagem independente. As asas usavam estrutura arranjadas como no M-8, inclinadas para dentro; os painéis da asa inferior eram semelhantes em tamanho aos do M.10Z. A designação militar do M-9, era K-I (Kampfflugzeug = bombardeiro), mas não foi colocado em produção. A designação K foi logo depois trocada por G, para aviões bimotores. Fokker reviveu a configuração do M.9 para o modelo D.XXIII de 1938.




Tr^es fotos do Fokker M.9.

M.10E. Biplano parasol biplace. Versão modificada do M-7, distinguível por ter estruturas adicionais na seção central da asa e inclinadas para a frente. Usado em pequeno número pelos austríacos para observação e treinamento como Fokker B.I (B para biplano biplace desarmado). O "E" (Einstlg) de M.10E era a designação oficial de Fokker para identificar aviões com apenas uma seção de estrutura entre asas, de outros com duas seções.


Fokker M.10E.


Fokker M.10E austríaco.

M.10Z. Biplano parasol biplace. Modificação do M.10E com duas seções de estrutura entre asas (Zweistlg), equipado com motor Oberursel-Gnome. de 9 cilindros. Usado pelos austríacos como B-II.

M.11, M.12 e M.13. Não fabricados.

M.14. Protótipo do E.II e E.III.


Fokker M.14.


Fokker M.14.

M.15. Protótipo do E-IV.

M.16E. BipIano monoplace. Os registros disponíveis da Fokker não fazem distinção entre os diversos modelos M.16 mais ou menos diferentes, assim uma subdesignação foi aplicada aos M.16, M.17 e M.18 para maior clareza. O M.16 inicial era equipado com motor Mercedes de 120 hp. A parte superior da fuselagem inclinava-se para baixo desde a longarina traseira da asa para a frente, para dar maior visibilidade para baixo, através da área recortada. Tinha postes verticais que eram os antigos montantes dos estais, para evitar que o piloto ficasse preso na cabine em casos de capotamento.

M.16Z/1. Biplano biplace. Versão maior do M.16E com motor Mercedes de 160 hp completamente carenado e radiador lateral diferente.


Fokker M.16Z/1.

M.16Z/2. Biplano biplace. Era o M.16Z/1 completamente redesenhado, primeiro com motor Mercedes de 160 hp e terminado com um Austro-Daimler de 200 hp. A parte mais modificada foi a deriva; as quatro longarinas da fuselagem encontravam-se em um ponto e um novo leme com um método de ligamento completamente diferente foram introduzidos. Um modelo testado pelos austríacos tinha uma metralhadora sincronizada Schwarzlose para o piloto e outra para o observador, esta atirando para trás.


Fokker M.16Z/2 na fábrica.

M.17E/1. Biplano monoplace. Versão do M.16E com motor rotativo e deriva do M.16Z/2.


Fokker M.17.


O biplano Monoplace Fokker M.17E/1 com as asas desmontadas para transporte.

M.17E/2. Biplano parasol monoplace . Semelhante ao M.17E/1, porém mais comprido e com maior decalagem na asa superior. Os modelos de produção eram equipados com motor Oberursel-Gnome de 80 hp e reverteram ao leme tipo vírgula.


O M.17E/2 com o dorso da fuselagem rebaixado, mas ainda com o leme em formato antigo. Foi encomendado pelo Exército com a denominação D.II (asa curta).


Fokker M.17E/2 austro-húngaro.

M.17Z. Biplano parasol monoplace idêntico ao M.17E/2 exceto por ter as asas mais compridas com duas seções de estrutura entre asas. O modelo de produção foi encomendado com leme tipo vírgula e motor Oberursel-Gnome de 100 hp, também sob a designação D.II.

Continua na próxima edição...

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