A quem se destina

  Escolhendo seu kit

  Antes de começar

  Montando a cabine

  Cockpit em 8 passos

  Os Canopies

  Fazendo Canopis

  Re-Scribbing

  Rebites

  Estais

  Metal Fatigado

  Shading

  Giz Pastel

  Wash

  Envelhecimento

  Em Andamento...

  Especiais

  Walk-Arounds

  Downloads

  Referências

  Sites de Aviões

  Outros Sites

 <<Voltar
Metal Fatigado

Saudações a todos!

Achei uma interessante matéria postada em 2007 por um Polonês chamado "Gienek" que relata uma técnica usada para simular nos kits, o metal fatigado presente nas aeronaves da Segunda Guerra Mundial e em alguns modelos contemporâneos.

A matéria original está escrita em Polonâs, mas consegui adaptar alguma coisa para criar este tópico extremamente útil para quem trabalha com escala 1:32.

Na verdade, acredito que a técnica pode ser usada nas escalas 1:48 e (com muito mais cautela, trabalho e paciância) na escala 1:72. Tudo vai depender da habilidade do plastimodelista que se aventurar nesta "diversão".

Nas fotos de aviões reais, podemos notar o desgaste do metal ao longo de toda fuselagem e asas, normalmente na direção da solda e rebites das longarinas que compõem o conjunto.

Este desgaste é provocado, na maioria das vezes, pela ação das variadas "G" (gravidade) a qual o conjunto é submetido em vôo. Este "impacto" provoca empenamento em diversas áreas das asas e fuselagem tornando sua superfície "enrugada" ou desgastada. Isso pode variar conforme a densidade da chapa utilizada na construção do avião ou na forma como foi efetuado o processo de solda com rebites.

Na busca interminável pela perfeição de nossos kits, esta técnica é um adendo interessante a se adotar.


Nas fotos a seguir, notem alguns desgastes parecidos com "amassados" que predominam por toda a extensão do avião.



Caracterizado como "fadiga de metal", este aspecto predomina praticamente em todos os aviões da Segunda Guerra e em alguns aviões contemporâneos civis e militares. Dificilmente um kit apresenta estes detalhes. O objetivo deste tutorial é mostrar como reproduzir em nossos kits este interessante detalhamento.

Em primeiro lugar, é sugerível que o plastimodelista tenha uma ferramenta "Dremel" para uso e os acessórios abaixo:


Lâminas e acessórios de lixar, bem como punções de tamanhos variados.

É aconselhado treinar antes de aplicar a técnica em seu kit preferido, sob pena de estragar seu modelo. A título de treino, pegue uma chapa plástica para simular a superfície de um kit e siga os passos abaixo:

Separe seus ponteiros de lixa e a chapa plástica para treino.


Com uma caneta de ponta porosa, demarque na chapa plástica os pontos onde será aplicado o processo de lixa grossa.


Usando a "Dremel", lixe com a ponteira do tipo Esmeril o local demarcado.


Aplique depois uma lixa média...


Por fim, lixe toda a placa com uma lixa bem fina para tornar a superfície homogânea.


Com o auxílio de uma régua e de uma punção, faça os rebites eqüidistantes um a um, (neste exemplo a distância foi de 01 mm).

Se necessário, treine novamente até sentir-se seguro para aplicar no kit.


Já treinou? Então, mãos-a-obra!

A peça que receberá esta técnica deve ser demarcada em suas linhas de longarinas. Utilize para isso, gabaritos ou desenhos que mostrem onde marcar. Neste ponto, um trabalho de pesquisa em plantas reais ou desenhos técnicos do seu modelo ajuda muito.


Nesta foto o modelo já recebeu o tratamento de lixa na fuselagem. Notem o rebaixamento da superfície.

Linhas demarcadas na peça...

Em seguida, efetue o trabalho de lixa grossa para aprofundar o plástico. Trabalhe somente nas linhas que demarcou anteriormente.

Aplique a lixa média e depois a lixa fina para deixar a superfície homogânea. Procure lixar em um sentido único.

Cada peça tem sua particularidade (aqui outro tipo de asa é mostrado para comparar a complexidade e importância de se demarcar corretamente os locais que serão lixados).

A figura mostra uma asa demarcada com 40% de sua área já transformada com a técnica.

Reparem o efeito de aprofundamento da chapa desta asa. Bem similar ao modelo real.

Efetue o rebaixamento de painéis onde for necessário.


Comece o trabalho de criar os rebites perdidos com o processo de lixa.


Criar os rebites é considerado a parte mais demorada do processo. Alguns recomendam usar a técnica da agulha aquecida (presa a um ferro de soldar), outros usam uma punção de tamanho apropriado. O importante é ter paciância nesta fase e fazer aos poucos para não cansar muito.

O resultado final impressiona em realismo!

Tradução e Adaptação:

Eventos | Fórum | Eu Quero! | Mercado de Pulgas | Galeria
Variedades | Como Construir | Dicas | Ferramentas
Lojas no Brasil | Administrativo | Livros | Links

Melhor visualizado em resolução 1366 x 768
Eventos Agendados
Março
S T Q Q S S D
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
             

Abril
S T Q Q S S D
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30