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Avro Vulcan (Airfix 1/72)

Construção do Vulcan 1/72 da Airfix, com melhoramentos

Depois de receber o kit eletrônico produzido pelo , aqui de Curitiba, comecei a montagem no modelo. Veja as fotos a seguir:


A parte do conjunto eletrônico que é instalada dentro do modelo. Note uma placa no alto da foto e outra no lado direito.


A flecha amarela mostra o pequeno LED vermelho para a luz de navegação na ponta da asa esquerda. Para passar os fios desde a fuselagem até essa ponta, tive que abrir um rasgo na ponta da asa (entre as duas linhas vermelhas). A ponta da asa foi recortada e deverá receber uma cobertura transparente. A flecha verde mostra o farol de pouso da asa esquerda (visto por cima) já colado no local. É um LED branco de maior tamanho.


Os dois pequenos LEDs brancos são as luzes de navegação a serem instaladas encima e em baixo da ponta da cauda. Como essa peça já estava com suas metades coladas, tive que abrir os furos e trabalhar por dentro para afinar um pouco o plástico.


Os quatro enormes LEDs multicoloridos para os motores.


Essa placa eletrônica controla a animação para os quatro jatos.


Esta outra placa controla todas as luzes do modelo e foi colocada sobre o porão de rodas do trem dianteiro, entre a cabine traseira e o bombay. O LED vermelho no alto é o farol rotativo no dorso da aeronave. Existem mais dois LEDs vermelhos para representar os rotativos no ventre, que não aparecem na foto, mas já estão instalados. Fiz diversos testes para ver se a fuselagem fecharia direito, sem nenhum fio atrapalhando. Tudo OK até aqui.


Um LED incolor foi coberto com resina para representar a luz mais difusa do cockpit (a peça circundada com a linha vermelha). Será mascarado com fita isolante para que apareça somente sua ponta dianteira e dirigir a luz para a frente. Mais um LED poderia estar atrás do painel de instrumentos, mas eu já havia montado o painel e tampado sua parte traseira, assim, foi descartado. Outro LED igual está instalado no mesmo fio e vai iluminar a cabine dos tripulantes traseiros. Esse sim ficará atrás do painel de instrumentos.


O LED atrás do cockpit foi coberto com fita isolante e suas pontas presas com cola quente.


O painel de instrumentos traseiro visto por trás e de cabeça para baixo (contorno em vermelho). O LED embaçado para iluminar o painel por trás está contornado em amarelo.


O painel traseiro montado. Diversos fios elétricos passam sob ele - que teve uma abertura feita por baixo - e saem pela porta da tribulação, onde serão escondidos dentro de um tubo de ar condicionado como na foto abaixo. Montei a escada interna da cabine nesta fase.



O cabo da Unidade Externa de Força entra pela lateral do trem de pouso dianteiro, como na foto abaixo. Mais tarde vai receber uma luva no ponto de entrada.



Um tubo de ar de alta pressão entra pela parte traseira do bombay (está enrolado para não atrapalhar). Veja a foto abaixo.



Para evitar que a luminosidade dos LED aparecessem através da fuselagem, enrolei um pedaço de fita isolante em torno dos mesmos e dos bocais do escape dos jatos. Para evitar que a fita venha a se soltar no futuro, coloquei um pouco de cola quente nas bordas. A tubeira de resina ainda não foi colada.


Vou religar todos os fios e testar o funcionamento do conjunto eletrônico antes de fechar a fuselagem.


A ordem é esta.


O LED do cockpit funcionou legal. Na foto à direita as luzes de navegação brancas de ré e a verde da asa direita.


A luz vermelha de navegação da asa esquerda e as duas luzes de aterrissagem, uma delas já montada na asa.


Dois motores funcionando a pleno. Os outros dois também funcionaram muito bem, mudando de cores e de intensidade. O som ficou sincronizado e bastante alto.


O LED da cabine iluminou muito bem o painel de instrumentos, apesar de este já estar fechado por trás. As luzes estroboscópicas mal apareceram devido à espessura do plástico do kit. Vou ter que fazer aberturas maiores e afinar o plástico no local.


Mais componentes foram instalados na parte de baixo da base do diorama. Como não se trata de apenas da colocação de luzes no modelo, mas sim fazer rodar uma rotina digital (com som real), o conjunto requer diversas placas para rodar a rotina de cada jogo de luze e sincronizar o som com a iluminação variável dos motores.


O Vulcan é um modelo grande, inclusive na escala 1/72. A base para expor o kit mede 50 cm por 45 cm e tem um espelho embutido que vai representar uma lâmina de água, permitindo exibir o trabalho feito na parte de baixo do kit. Ainda preciso fazer toda a superfície que vai ter um estacionamento e algumas partes em grama. A base de madeira foi uma elaboração do meu amigo modelista Cezar Harres, também aqui de Curitiba.


As metades da fuselagem e das asas foram fechadas e tudo juntado. Comecei a fase de acabamento. A quantidade de putty usada impressionou. Praticamente todas as juntas tiveram que ser emassadas.


O acabamento das placas defletoras nas tomadas de ar é muito trabalhoso.



Acertar as tubeiras de resina com a fuselagem requer muita massa e muita lixa. O cone de cauda também demanda muito trabalho para obter um bom acabamento.


As pontas das asas receberam muito putty e lixa.


As raízes das asas também tiveram que ser trabalhadas para um bom alinhamento das superfícies.


A emenda das laterais da fuselagem dianteira, sob a cabine dos pilotos.


Retirei os restos de plástico que formavam o canto interno da caixa dos elevons e os substituí por pequenos triângulos de metal. Toda a área vai ser emassada e lixada.


A outra extremidade da caixa dos elevons, que limita com os ailerons, também recebeu uma tampa de metal fino.


Comecei o processo de pintura. A tinta é bastante diluída em água e vou passando nova demão a cada 20 minutos, em setores mais ou menos definidos. Estou usando a tinta Xtracrylix XA1004 Dark Sea Grey para a primeira cor na parte superior do modelo. Essa tinta adere bem - inclusive nas peças de metal - e revela os pontos que precisam ser novamente emassados e lixados.


Depois de diversas demão de tinta (cerca de 10), a cor Dark Sea Grey ficou assim.


A segunda cor da camuflagem superior (Xtracrylix XA1001 Dark Green) foi sendo aplicada com a tinta muito aguada, e com o pincel pouco carregado para não acumular tinta nas bordas. Depois de seca a primeira mão, vou passando outras camadas até ter uma cor homogênea. Copiando o esquema de camuflagem do manual de instruções do kit, posso ir melhorando as bordas aos poucos, sem ter que usar máscaras.


A segunda cor aplicada. Aproveitei e já pintei com a segunda cor os freios aerodinâmicos superiores, os elevons, ailerons e canopy.


Mascaramento e pintura do bordo de ataque para aplicar a cor inferior Xtracrylix XA 1005 Extra Dark Sea Grey (esta é a cor correta para a época da guerra das Malvinas). A fita Tamiya de 1 mm de espessura é ótima para fazer a curva em torno das tomadas de ar, mas em alguns locais arrancou a tinta anterior que teve que receber retoques em diversos pontos.


A pintura terminada apliquei uma demão de cera Future em todo o modelo.


Descobri que não existiam decais para os painéis dielétricos na folha que acompanha o kit. Tive que pintar todos eles: no dorso da fuselagem, barriga, ponta das asas e pontas do leme vertical usando um pincel muito fino e tinta Humbrol 26 Khaky, conforme citado nas instruções.


Os respiros de óleo nas carenagens do motor (peças 91 a 94 do kit) tiveram as pontas cortadas e substituídas por tubos de metal. A seta vermelha mostra uma das peças originais ainda na árvore e a seta azul mostra uma das peças com um dos tubos de metal já inserido.


Os respiros pintados e instalados. As pontas deixei em metal natural. A parte em torno das tubeiras dos jatos foi pintada com tinta Testors 1180 Steel.


Coloquei todos os decais da parte de cima. Agora passo a segunda camada de cera Future e depois de bem seco, coloco os decais da parte de baixo. A qualidade dos decais do kit é sofrível. Se eu os tivesse examinado antes, teria tempo de encomendar decais de outra manufatura.



Neste ponto, antes de lidar com as portas do compartimento de bombas, eu deveria ter instalado o tanque de combustível extra.


A porta estreita colada na maior. Aparei um pedaço de cada aleta da porta menor por terem ficado um pouco grandes. No momento da colagem coloquei palitos entre as portas de modo que formassem um ângulo e não ficassem coladas de plano.


O primeiro conjunto de portas sendo colocado no local de colagem. Agora a porta estreita (branca) será colada em leve ângulo na lateral interna do bombay, de maneira a que a porta maior fique na vertical.


A parte de baixo recebeu os poucos decais e as portas do bombay.


Um dos trens principais recebeu o novo triângulo de resina da TWO MIKES, maior que o original do kit (ao fundo). Vou repetir o processo no segundo trem principal. Depois de pintados estarão prontos para serem instalados no modelo.


Os três conjuntos do trem de pouso colados. Todos os pneus ficaram no chão e a diferença na distância entre as pontas das asas e a base é de cerca de 1 milímetro (para um modelo desse tamanho não representa muita diferença. A quantidade de peso no nariz foi suficiente para estabilizar o modelo até agora (ainda não foram instalados os ailerons e elevons).


Os freios superiores instalados.


Os freios superiores vistos pela parte de trás.


Por baixo. Os freios e as tampas dos porões das rodas instalados.


Os mesmos itens vistos por trás.


Elevons e ailerons colados.


Elevons e ailerons vistos por baixo.


A parte traseira do bombay, com o fio preto que sai pela longarina e os hidráulicos que abrem as portas.


O fio vermelho que entra por fora da fuselagem recebeu um bocal feito com uma tira de latão.


Os fios que saem pela porta de acesso foram colocados dentro de um tubo fino de plástico para simular o tubo de ar condicionado. Esse tubo ficou difícil de lidar e foi mais tarde substituído por fita Tamiya enrolada.


Instalação dos hidráulicos da porta do trem principal. Vai precisar de um retoque de tinta branca.


Como já comentado antes, o tanque de combustível do bombay deveria ser instalado antes de colocar as portas. Como ele foi desenhado com os suportes da largura do bombay, tive que usar a tesoura para aparar as pontas até que o conjunto pudesse descer até encostar na caixa da primeira longarina. Os canos que saem por baixo do tanque foram feitos com arame de cobre.


Como tive que cortar as pontas das asas para embutir o LED das luzes de navegação, optei por recorrer ao Matias que tem outro Vulcan, para me fazer várias peças em vacuform, reproduzindo a ponta de cada asa. Depois de medir e ir recortando aos poucos cheguei na pequena lente apontada pelo estilete. Vou colar com cola branca para ver como fica.


A cola branca ainda está secando, mas parece que a lanterna está ficando boa. Já colei nas duas pontas das asas.


A escada de acesso instalada. Os fios elétricos ainda vão ser encapados.


O Vulcan na sua base. Os fios para a eletrônica saem do modelo e vão até três veículos de apoio onde são conectados por meio de contatos metálicos tipo baioneta. As peças amarelas são os calços das rodas, em metal photo-etched da Flightpath.


Esses veículos foram construídos de forma a ter uma parte removível para permitir acesso às pontas do fio elétrico, para que o modelo possa ser desconectado e retirado da sua base.


O veículo de ar condicionado recebeu cinco cabos, todos com terminal desconectável.


O terceiro veículo também tem a tampa removível, permitindo acesso aos terminais. Se desejável, posso retirar o Vulcan dessa base e colocar outro modelo, aproveitando os componentes eletrônicos montados sob a base que são genéricos.


Duas antenas dorsais coladas.


Dois tubos pitot são colados, um de cada lado da fuselagem dianteira.


O pequeno skid de cauda de metal photo etched.


A antena de photo etched na porta do trem dianteiro.


A janela do bombardeador foi feita com Relevo Transparente da Corfix.


Instalados os limpadores de pára-brisas de photo etched. Usei também o pára-brisas de photo etched da Flightpath.


Instalada a sonda de reabastecimento em vôo. Todas as antenas e pequenos detalhes de photo etched ainda vão receber pintura complementar.


Teste das luzes ainda antes dos retoques de pintura faltantes. Acima a luz de navegação esquerda.


A luz de navegação esquerda.


O começo do funcionamento dos motores. Sob a cauda uma das luzes de navegação brancas. As luzes da cabine e as estroboscópicas acendem mas são difíceis de fotografar. O som ficou muito definido e alto. Vou dar um melhor acabamento nos veículos auxiliares, farei os retoques de pintura e darei mais uma demão de cera Future nos pontos retocados.

O RESULTADO FINAL




FIM

Texto e Fotos:

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