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Revell Mikoyan-Gurevich Mig21MF Fishbed 1/32
ETAPA 06: "TURBINA E REFINAMENTOS" Os primeiros modelos de produção em massa do MIG-21 (versão “F”) foram dotados de um turbojato Tumansky R-11 com potência de 5.750 Kg de empuxo e pós-queimadores. A versão “PF” trouxe o propulsor R-11F2S-300 (bem mais potente) com 6.200 Kg de empuxo e pós-combustores. Este turbojato predominou até a versão “PFMA”, quando foi substituído pelo confiável modelo Tumanksy R-13-300 com 6.600 Kg de empuxo e pós-combustores, equipando a versão “M” em diante. Somente na versão MIG-21bis é que este reator foi substituído pela geração Tumansky R-25 com 7.500 Kg de empuxo e pós-combustão. Vale ressaltar que todos estes turbojatos são basicamente a mesma célula, mantendo-se intercambiáveis entre si (a diferença está nos materiais mais leves e modernos, no peso geral da peça e na potência final produzida). A versão “MF” usa a geração Tumanksy R-13-300 e o modelo Revell apresenta esta turbina bem detalhada, passível apenas de pequenos detalhamentos na parte interna (no bocal de exaustão). Analisando as fotos dos MIG-21 MF originais, percebe-se que o bocal exaustor necessita de uma grelha separadora e de junções nos 18 elos de geometria variável, na saída do bocal. Primeiramente, obtemos os materiais necessários para detalhamento:
A turbina recebe então o processo de pintura: uma camada de “NATO BLACK OTAN” na parte interna e externa do conjunto, seguido de uma geral externa na cor “cromo” (usei tinta spray automotiva para o cromo). Depois de seco, fiz um pesado “Wash” com preto brilhante na parte externa, caracterizando a sujeira de óleo (comum nas turbinas em geral). Isso tira o excesso de brilho da cor cromo e da um melhor resultado que a cor metálica (mais usualmente usada para pintar turbinas).
A parte de trás da turbina (onde ocorre a pós-combustão) geralmente é bem quente, ocasionando oxidação do material, perdendo assim o brilho característico do metal. Nesta parte, pincelei um pouco de dourado para gerar este efeito.
Utilizando pincel, fiz o sombreamento da peça utilizando a técnica do “Dry-brush”.
Confeccionei um chicote de fios (os starts do motor) usando nylon de lacre de loja de departamento pintando-os com “FLAT OLIVE DRAB III” e colei-os no lugar apropriado. A turbina agora está pronta.
Colei as asas na fuselagem e isolei sua junção com fita crepe para receber a putty de correção. Aplico a massa, retiro a fita, espero secar e lixo o local.
Fiz o mesmo processo na parte de baixo do modelo.
Para acondicionar a turbina no seu local, criei uma “estrutura perfurada” em chapa de alumínio, recebendo a cor “NATO BLACK OTAN” por dentro e por fora. O isocianoacrilato funciona como uma solda para compor a peça à fuselagem.
Encaixo a turbina no local (não precisa colar e pode ser removida para exposição).
O resultado final do conjunto agora é esse (bem semelhante ao real).
Texto e Fotos:
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