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Revell Mikoyan-Gurevich Mig21MF Fishbed 1/32

ETAPA 11: "MONTAGEM FINAL E PINTURA SUPERIOR" (PARTE 01)

O processo de montagem/pintura deste kit requer dividir a etapa em duas partes. Aqui está a primeira:

Chegando a fase da pintura superior, é necessário juntar alguns "subconjuntos" montados em etapas anteriores. Gosto de pintar o modelo já com seu trem de pouso no lugar, por isso, unir este conjunto é o primeiro passo desta etapa.

Alguns detalhes das portas do trem de pouso foram criadas em decais. Estes detalhes são fixados agora, antes de unir o conjunto às asas.


Detalhes dos decais na porta do trem de pouso principal. Melhoram o nível de acabamento.

Usando cola de fusão, o trem de pouso principal é colado no seu lugar, respeitando o alinhamento necessário para que fique posicionado aproximadamente 90 graus em relação à asa.


Roda Esquerda fixada. Notar o braço hidráulico como coadjuvante no processo de alinhamento.


Roda Direita também afixada (os detalhes das caixas de rodas/trem de pouso agora estão completos).


Uma visão geral do conjunto inferior.

A parte de baixo do avião vai receber verniz brilhante, porém, antes de efetuar a aplicação, o modelo recebe um acabamento de "sujeira", feito com tinta acrílica em pó, na cor marrom claro (quase uma "Siena Queimada") para simular a sujeira de óleo novo proveniente das junções de painéis. O efeito disso receberá um complemento na fase de Wash.


Modelo com o pos-shadding aguardando a "sujeira" de óleo.

A aplicação destes detalhes requer um pincel bem fino e em estado seco. Passo o pincel no pó de tinta acrílica e pincelo nos locais apropriados (geralmente nas junções de painéis ou painéis de inspeção). A combinação do pos-shadding com este efeito torna o modelo bem "carregado" no desgaste, porém, é o objetivo desta montagem em especial.


"Sujeira" de óleos aplicada. A aplicação do verniz e wash ainda vão melhorar o aspecto final.

Os MIG-21 sofrem de um desgaste excessivo em suas placas, principalmente quando em velocidades supersônicas. Este efeito é "obrigatório" para simular o resultado de desgaste por uso.


Detalhes dos painéis de manutenção.


Detalhes dos componentes móveis.

Agora é hora de acrescentar alguns detalhes na parte superior. A sonda de dados do ar e sensor de guinada já podem ser colados.

Sobre o sensor de guinada (e para os modelistas de Revell menos avisados), a peça vem com um erro que a maioria não percebe: o alinhamento das paletas de guinada. O correto é o posicionamento em cruz "+" e não em "x" e a danada da peça vem em "x". Tive que aquecer a peça (uso um ferro de solda para isso), amolecendo levemente o plástico, permitindo girá-lo para a posição correta (uma cruz vista de frente).


O detalhe mostra a posição correta do tubo de pitot/sensor de guinada. As paletas formam uma "cruz" (vista de frente).

Pelo fato do MIG-21 ser um projeto dos anos 50, os primeiros modelos usavam equipamento eletrônico de rádio acionado por válvulas térmicas. Estes equipamentos eram instalados atrás do habitáculo do piloto, onde necessitavam de certa ventilação para evitar o efeito condensativo. Grades de irradiação de calor foram instaladas nas laterais da fuselagem para ventilar estes equipamentos (normalmente uma em cada lado da fuselagem). Com o tempo e evolução dos equipamentos (sistemas transistorizados), as grades foram eliminadas paulatinamente. Podemos ver aviões MIG-21 de diversas versões, apresentando esta grade somente no lado direito, ou somente no lado esquerdo ou até mesmo não apresentando estas grades. No caso da versão MF, pesquisei diversas fotos e constatei que o mais comum para esta versão é colocar a grade no lado direito da fuselagem (embora o kit apresente tal detalhe no lado esquerdo - comum na versão original do kit: a PFM).

Eliminei o fraco detalhe do lado esquerdo (com lixa) e a grade substituta, confeccionada em chapa de alumínio, assumiu o lugar no lado direito da fuselagem.


Grade de irradiação de calor confeccionada em alumínio. O alto-relevo melhora o aspecto da peça.

A Força Aérea Egípcia possui vários tons de camuflagem. Podemos citar as mais usadas no MIG-21MF desde sua chegada na FAE:

Esquema de camuflagem aplicado na fabrica de Gorky, na Rússia, em 1970. Estas aeronaves chegaram ao Egito com este padrão, logo no início da década.

Em meados dos anos 70, o esquema de camuflagem normalmente aplicado pelo Egito foi o chamado "Narrow" ou "Tiger-Stripe" (listras de Tigre).

No final dos anos 70, o esquema tricolor, chamado "Nile Valley", foi aplicado em todas as aeronaves. O Azul Claro na parte inferior sempre foi aplicado nas camuflagens Egípcias.

As camuflagens Egípcias são consideradas bem diversificadas. Alguns esquemas foram alterados com o tempo, devido ao fato dos aviões estarem sendo confundidos com aeronaves Sírias com esquemas semelhantes. O esquema "Sand and Spinach" é um exemplo de camuflagem copiada e aplicada na síria. O Egito mudou tonalidades para tons de marrom, ("Sand and Stone") logo depois copiados novamente pela Síria.

O objetivo desta montagem é apresentar a camuflagem "Nile Valley". A figura abaixo mostra o resultado que pretendo atingir com a pintura.


Aeronaves Egípcias com camuflagem "Nile Valley".

Para a fase de pintura superior, o canopy recebe mascaramento adequado para receber a pintura principal: "AREIA" (Usei a HCF-16 - FLAT DESERT YELLOW - FS33440 da HOBBY CORES©, acrescentando 05 gotas de branco para cada 8 ml, pois necessita ficar mais clara para atingir o tom de areia e mais 10% de amarelo básico para atingir o tom utilizado pela FAE).


Canopy e pára-brisa com máscara. Fita Tamiya? Que nada... Durex colorido e barato! O resultado é o mesmo: "Proteção" contra pintura.

As rodas são isoladas com pequenos sacos plásticos e os contornos/junções com o azul inferior são delimitados com uma folha de papel cartão, estrategicamente recortadas nos formatos desejados (esta técnica permite delimitar as cores com efeito degradê suave). O restante é isolado com fita crepe comum.

A tinta deve estar bem diluída e o modelo deve receber antes uma "limpeza" da superfície, usando algodão ou papel toalha embebido em álcool. Os resíduos de pó e desmoldante do plástico são eliminados com esta técnica. Na pintura, normalmente aplico duas demãos de tinta em intervalos de 30 minutos. A diluição que uso é com álcool isopropílico ou absoluto, visando secagem quase que instantânea.


Modelo após as demãos de tinta acrílica. Notar as proteções feitas com fita crepe e plástico.


Modelo já seco com as proteções removidas.


Ângulos diferentes para comparação. Observar o efeito dos painéis de "lata-etcheds".

CONTINUA NA ETAPA 11 (PARTE 2)...

CONTINUA NA ETAPA 11 (II)...

Texto e Fotos:

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