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Revell/Scratchbuilt IAI LAVI 1/32

FUNIL DE REABASTECIMENTO E FREIOS DE AR:

Em 30 de dezembro de 1986, o primeiro protótipo do avião (o B-01 "biplace") decolou em seu primeiro vôo. O primeiro de vários vôos de ensaio do LAVI. Neste, o piloto de teste, Menachem Shimol, que dirigiu a seção de operações aéreas da IAI, decolou às 13h21min permanecendo no ar por 26 minutos, verificando o motor e controles. Aproximadamente três meses mais tarde, um segundo protótipo decolou (B-02 também biplace). Em seu novo vôo, os sistemas de motor, o controle de vôo, o sistema elétrico, a hidráulica e pressurização do ar foram avaliados. Este segundo protótipo recebeu algumas melhorias sobre o primeiro, como por exemplo, um tanque de combustível extra localizado na barriga do avião, uma tubulação no lado direito da fuselagem para reabastecimento em vôo e diversos sistemas (aviônicos) que não foram empregados no primeiro protótipo.



Na versão final do LAVI (Lavi T.D. "Demonstrador de Tecnologia") o reabastecimento de alta pressão em um único ponto foi adotado para uma manutenção rápida, e o equipamento para reabastecimento em vôo seria do tipo "fêmea", compatível com a maioria dos aviões tanque existentes.


Esse detalhe foi retratado no modelo utilizando chapa de alumínio e tubo feito com "canudinho de pirulito infantil"...



Os freios de ar foram recortados em chapa de alumínio recebendo pequenas dobras para aplicar seus montantes...



Utilizando uma chapa complementar e fios de cabos elétricos desmontados, retratei as junções de articulação (não são os acionadores ainda)...



Detalhes minúsculos...

Por fim, a fixação do mesmo na fuselagem. O objetivo é obter movimento do freio de ar (fechado ou aberto)...




Reparem no funil de reabastecimento (ficou legal)...


Ainda vai receber mais detalhes, mas já se nota que ficou muito parecido com o real...



CABINE DE PILOTAGEM (PARTE 01):

Pelo fato de Israel se engajar em várias guerras, os pilotos israelenses dispõem de uma excelente experiência em combates, provavelmente sabendo exatamente o que quer em um caça. Quando, em 1979, o programa LAVI foi anunciado, muito interesse foi despertado para estas sugestões. Iniciado em fevereiro de 1980, o programa LAVI propunha um avião de combate multifuncional. A capacidade primária seria para missões próximas de apoio aéreo e no campo de batalha para interdição aérea. A capacidade secundária seria de defesa aérea. A versão biplace serviria para instrução e também para batalha.


Normalmente, a prática de construção de aviões a jato de elevado desempenho é fornecer um segundo assento para treinamento e conversão, sacrificando locais para combustível ou aviônica (ou ambos). A IAI adotou uma estratégia diferente, desenhou primeiro o projeto biplace e depois o projeto monoposto, isso minimizou o problema de adaptação, deixando a incorporação de aviônica para o quarto protótipo. De fato, os primeiros 30 aviões da produção seriam biplaces para ajudar no treinamento e entrada em serviço. Muitos destes aviões seriam usados depois para supressão de ataque inimigo e defesa aérea.


Numa montagem, normalmente seguimos etapas definidas e lógicas para que o trabalho flua com a segurança de não se esquecer nada. O painel de instrumentos desse modelo precisa ser definido, haja visto que é um trabalho de adaptação, pois o que veio no kit é do F-16 e o LAVI pretendido é biplace.

Comecei medindo e desenhando no CorelDraw© o habitáculo dos pilotos, baseado em fotos reais e na estrutura/espaço disponíveis no kit...


Os testes foram feitos imprimindo em papel e montando a peça...



Após efetuar as correções, recortei a peça na chapa de alumínio...


Após dobrar os conjuntos, o aspecto atendeu bem ao propósito...



Uno os conjuntos, formando um único cockpit...




Os testes de encaixe ocorreram com sucesso!





Utilizando o assento em resina que acompanhou a compra do kit e o que já vem no kit (modelo ACES II), faço dry-fits para cálculo da altura...




Agora uma seqüência de fotos de dry-fits com os conjuntos atuais...

Com o "bico"...







Dry-fit com a empenagem vertical anexada...




O modelo caminha para ficar bom. Um item a ser destacado são os assentos ejetores. No LAVI são usados os modelos Martin Baker MK10L do tipo zero - zero. Como os assentos que vieram no kit são do tipo ACES II do F-16, fica claro que não poderei usá-los. Restam duas opções: ou compro dois assentos MK10L escala 1:32 em resina ou faço os meus... Adivinhem qual foi minha decisão...

ASSENTO EJETOR MARTIN-BAKER MK10L:

Pouco semelhante ao F-16, o projeto do LAVI prevê um pára-brisa fixo de arco único e canopy em bolha, dando ao piloto uma excelente visão do conjunto. Mas o assento íngreme ACES II e a coluna de comando em forma de joystick lateral ("sidestick") utilizados no F-16 foram descartados. A IAI selecionou um assento ereto convencional e uma coluna de controle central. O raciocínio foi o seguinte: O assento inclinado levantava o joelho do piloto causando uma redução no espaço para o painel, com conseqüente mau aproveitamento do mesmo. O assento inclinado também causava desconforto ao piloto, gerando tensões na garganta e ombros (comuns no F-16) quando o piloto vasculhava visualmente ao seu redor (em seu assento íngreme) sob regime de combate em "g" elevados.


A escolha da IAI pelo MK10L não foi impensada: O assento 10L é projetado em quatro módulos principais: catapultas, estruturas do feixe principal, cubetas do assento e conjuntos de pára-quedas. Isto simplifica extremamente a manutenção e acesso do piloto à cabine. A cubeta de assento pode ser removida rapidamente para proporcionar total acesso ao equipamento da cabina do piloto, sem desarmar ou remover o dossel principal da estrutura ou o assento do avião. Se necessário, o assento pode ser rapidamente removido ou instalado, ganhando um valioso tempo em manutenção.


As dimensões desse assento (e outros da família "MK") foram levadas em conta para gerar uma flexibilidade de adaptação nos limitados espaços de cockpits, integrando-se perfeitamente à diversos tipos de aeronaves como por exemplo o AERITALIA AMX, IAI Lavi, Aermacchi 339, IAR Jurom, Mirage da AMD, IAR 99, Falcon da BAe, Nanchang A5, BAe EAP, Nanchang K8/L8, CASAS C101, Nanchang F5, Chengdu F7, Saab JAS39, Embraer/Shorts Tucano, SIAI Marchetti S211, Eurofighter, X-Asa da Sikorsky, Gulfstream Perigrine, Soko Galeb Super.


Destinado a satisfazer as necessidades onde o peso da fuselagem e o espaço disponível são critérios preliminares, a série 10 de assentos ejetores MK evolui de um estudo feito em mais de 4000 ejeções emergenciais. Resumindo, o sistema é eficaz, simples e, sobretudo confiável a baixas, médias e altas altitudes.


Testes de ejeção do MK10L...

Retratar um assento ejetor para se igualar a um feito em resina não é uma tarefa fácil (mesmo para a escala 1/32). Comecei obtendo diversas fotos e aplicando cálculos de escala, desenhando tudo no CorelDraw©, imprimindo e efetuando testes. Após algumas correções, cheguei a um resultado satisfatório. A metodologia de trabalho foi desenhar e construir as peças, baseadas nos esquemas encontrados na WEB (quanto mais peças, melhor o resultado do detalhamento)...


Peças do MK10L desenhadas no Corel...

O próximo passo é recortar as peças no plástico de cartão telefônico usado. O alumínio poderia ter sido usado, porém optei por usar uma chapa um pouco mais espessa para melhor resultado visual...


Peças do MK10L recortadas em cartão de telefone público...

Inicio a colagem das peças... A precisão do Corel é incrível! As peças recortadas proporcionam bons encaixes e facilidade no trabalho de colagem. Os rebites foram feitos diretamente no plástico usando uma punção com pouca pressão na peça...


Após a colagem, o resultado se apresenta muito bom, proporcionando uma "carcaça" do referido assento ejetor...






Agora os detalhes! Recorto de uma câmera de ar velha as almofadas para uso no encosto e assento. Uma chapa de alumínio previamente curvada vai dar forma ao encosto...


A pintura começa seguindo o padrão das fotos de referência. Usei tinta acrílica fosca e brilhante para o trabalho, com direito a dry-brush em alumínio para destacar os relevos...


Juntando os conjuntos devidamente pintados, já obtenho algum resultado...


A maioria dos detalhes é confeccionada usando fio elétrico desmanchado, lacres de loja de departamento, chapas de alumínio e alfinetes de costura. O resultado ficou bom...



Usando esparadrapo, confeccionei os cintos de segurança do MK10L. Esse material somado à chapa de alumínio para as fivelas, proporciona um resultado excelente para essa escala. As próximas fotos mostram o resultado final. Creio que não ficou nada a dever para um assento em resina, com a vantagem de ser barato e relativamente simples de montar...







Detalhes do módulo do pára-quedas...


Detalhes dos cintos de segurança...


Detalhes da alça de ejeção...



CONTINUA NA PRÓXIMA ETAPA...

Texto e Fotos:

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