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Revell Martin B57B Canberra 1/72
TREM DE POUSO (PARTE 1): Fazer um trem de pouso retrátil não é tarefa fácil (na escala 1:72 então, nem se fala)... Pelo fato de ser uma reforma, os eixos das rodas dianteiras se quebraram e não serviam mais. Na verdade, o modelo Revell destes eixos é bem trabalhado, mas aparentam estar numa bitola muito menor se comparados aos do modelo real... A fixação do eixo ao cubo das rodas também dá aquele ar de "brinquedão", daí se faz necessário alterar o conjunto... Usando um palito de dentes como bitola que atendesse ao propósito, confeccionei os eixos incorporando furos e adendos em alumínio...
Usando alumínio e alfinetes de costura devidamente cortados, confecciono o sistema de inclinação...
Nos dry-fits de teste, o conjunto atendeu ao objetivo...
Não posso colar o tem de pouso ainda, pois as caixas de rodas devem receber pintura e desgastes naturais para somente então receber as rodas. Fechar a fuselagem é a próxima meta, porém, o detalhamento interno ainda não acabou. Confeccionei as paredes separadoras do porta-bombas usando chapa de alumínio devidamente riscado para gerar uma aparência de revestimento. FECHANDO A FUSELAGEM:
O conjunto principal do cockpit deve ser colado neste momento. O alinhamento da cabine foi uma parte que deu trabalho. A não observância desse ponto levaria a uma visão distorcida dos ocupantes quando visto o modelo de frente. Para aqueles que estão acostumados com o Camberra britânico, é importante frisar que a mudança mais significativa introduzida no B-57B era o redesenho completo da área de cabina do piloto. O navegador/bombardeador foi movido do "buried" (posição na fuselagem atrás do piloto) para uma posição mais acima e diretamente atrás do piloto, com ambos os assentos em tandem, debaixo de um grande canopy em forma de bolha como cobertura. Este arranjo melhorou a visibilidade e comunicação entre os ocupantes, ofereceu mais espaço para equipamento e facilitou ao navegador/bombardeador escapar do avião em caso de emergência. Embora o assento do piloto estivesse na linha central do avião, o assento do navegador foi deslocado bem sutilmente para a esquerda do centro, visando incorporar um receptor-indicador de SHORAN e uma unidade computacional M-1 do lança-bombas. Consegui um alinhamento razoável da cabine apoiando sobre a caixa de rodas dianteira já fixada no lugar. A cabine é colada nela e num pequeno degrau existente nas dianteiras do kit.
O conjunto interno recebeu pintura em cinza claro...
Paralelamente, preparei os painéis definitivos para o segundo modelo (diferenciei do primeiro apenas pela cor do capacete do piloto)...
Foi aplicado o mesmo processo do primeiro kit: forração com cartela de comprimidos e painéis impressos em papel colados em chapa de alumínio...
O painel dianteiro é acrescido a ambos os modelos e devidamente colado após alinhamento com o conjunto principal...
O efeito final fica muito bom...
Em seguida a caixa de rodas recebe pintura adequada...
Seguido do interior do porta-bombas...
O conjunto já tomou forma...
Agora aplico uma simulação de sujeira proveniente de uso utilizando tinta fosca e pequenas raspagens no alumínio...
Como resultado, já posso fechar (finalmente) a fuselagem...
O próximo passo é o processo de lixa. Primeiro é necessário proteger a superfície com fita crepe e depois aplicar o putty...
A fita crepe evita que a massa vá para pontos desnecessários, tornando o trabalho de lixar mais suave para o modelista...
Após aplicar a massa em todas as juntas, deixo secar de um dia para o outro e efetuo o trabalho de lixar...
REBAIXAMENTO DE PAINÉIS DA FUSELAGEM: Partindo agora para o rebaixamento de painéis. Este kit é fraquíssimo neste quesito, por isso procurei por uma imagem com a texturização mais próxima do real para usar como base para este trabalho...
Usando uma pequena régua feita com chapa de alumínio, prendo-a na posição desejada e efetuo o rebaixamento riscando o modelo com uma punção...
O resultado final agrada bem...
Ainda virá um trabalho mais preciso nas marcas de injeção, mas o resultado promete ficar bom. Dando seqüência à montagem do segundo modelo, preparo tudo internamente e uno as metades da fuselagem...
Os profundadores recebem o rebaixamento de painéis seguidos de muita lixa 400 e 2000...
O leme direcional recebe uma trava feita com alfinete de costura visando permitir seu movimento. Uma pequena chapa de alumínio impede que ele se solte...
Os conjuntos são montados...
O alinhamento deve ser respeitado na hora de colar...
Observem que estou seguindo o padrão do modelo "B" que tem estes detalhes na cauda...
Isso porque a versão EB-57E, por exemplo, tem um leme reforçado para operações mais pesadas e rebocar alvos. Diversas caixas do ECM são adicionadas nesta seção. No modelo "B" tem menos equipamentos na cauda.
O próximo passo é isolar as junções entre os profundadores e a fuselagem para um bom acabamento com putty e lixa...
Seqüencialmente, aplico a putty e aguardo secar por 24 hs...
O processo de lixa vai da 400 até a 2000, refazendo o rebaixamento nos painéis que sofreram desgastes...
Os modelos começam a tomar forma...
Embora tenha ocorrido muito trabalho na cabine dos tripulantes, havia ainda a composição do canopy e alguns detalhamentos para corrigir. Normalmente, são detalhes que descobrimos após montar algum conjunto e descobrir no próximo que algo "não casa". Devemos corrigidos detalhes sempre que possível para melhorar o aspecto final do modelo. O piloto do B-57 conta com um display de mira (HUD) o qual detalhei usando plástico de encapamento de fios e uma fina chapinha de plástico acetado transparente...
CONTINUA NA PRÓXIMA ETAPA... Texto e Fotos:
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