A quem se destina Escolhendo seu kit Antes de começar Montando a cabine Cockpit em 8 passos Os Canopies Fazendo Canopis Re-Scribbing Rebites Estais Metal Fatigado Shading Giz Pastel Wash Envelhecimento Em Andamento... Especiais Walk-Arounds Downloads Referências Sites de Aviões Outros Sites <<Voltar |
Revell Martin B57B Canberra 1/72
MOTOR: Nos "primórdios" do projeto Canberra, o clássico motor Rolls-Royce Avon foi usado com sucesso.
Entretanto os USA precisavam de mais potência na configuração B-57. A Martin elegeu o motor J65-W5 para equipar o avião e não depender de importações de peças. Com cerca de 7.200 lbs de empuxo, o B-57 subia bem rápido e alcançava velocidade máxima de 930 Km/h.
Uma das características interessantes desse motor era seu acionamento: Com aproximadamente 08 libras, uma carga de pólvora ateava fogo ao acionador de partida (em cartuchos que ficavam dentro do cone de choque da entrada de ar do motor). Às vezes, este procedimento iniciando atraia a atenção dos desacostumados, bem como o ruído elétrico no start dos tele-controles bases.
A saliência sob a entrada de motor dirige o ar à Câmara de Admissão e aos geradores da Câmara de combustão. Muito do poder de saída era direcionado para o equipamento de medidas eletrônicas defensivas. O motor dois (lado direito) era ligado sempre primeiro. De modo que a exaustão do acionador de partida fosse canalizada longe da cabina do piloto (quando aberta). Quando a pressão hidráulica era conseguida e a carlinga baixada, o motor um era ligado.
Futuramente ocorreriam mudanças importantes no sistema do acionador de partida, com o cartucho manual do B-57A substituído por um elétrico inflamado. Um cartucho pirotécnico era carregado em uma culatra, no centro da entrada de ar do motor. Quando inflamado, o cartucho conduzia pressão ao acionador de partida iniciando o motor até atingir RPM auto-alimentado, através de um sistema de embreagem. Isto eliminou a necessidade daquelas unidades de terra, pesadas e volumosas. O cartucho do acionador de partida, quando acionado, apresentava uma nuvem de fumaça negra bem densa que era freqüentemente confundida com fogo de motor pelo pessoal menos experiente.
O kit Revell não apresenta motor algum. Também, para a escala, talvez nem fosse necessário, pois nem kits 1/48 do B-57 / Canberra apresentam esse detalhe. Mas montar como nas instruções ficaria muito ruim: No avião real, visto de frente, a lâmina do compressor podia ser vista ao girar, os dutos de exaustão dos motores eram muito profundos e necessitavam ser verificados para ver se existiam objetos estranhos neles. Tomando estes pontos como base, decidi não criar o motor completo e detalhado (que nem seria visto), mas sim incorporar a frente (compressor e lâmina) e o duto extensor característico desse avião. Visualizando por trás o bocal de saída do exaustor do motor, vemos que é grande a extensão da saída até a ponteira de escape do motor (vista ao fundo da foto)...
Essa dita "ponteira" de escape é retratada como o final do motor, com um duto direcionador para "esfriar" os gases de saída, minimizando o efeito infravermelho.
O primeiro passo é obter um "duto" perfeitamente liso e na escala correta para uso no modelo Revell. Avaliando alguns materiais, optei por um canudinho infantil que tinha em casa (minha filha me salvando novamente!)...
Cortando o canudinho no tamanho que compreende as extremidades já tenho uma base para detalhar o duto (minha filha guarda vários desses canudos)...
Visto de trás vejo que a qualidade ficou muito boa...
Cortei em alumínio uma "ponteira" para ser usado dentro do duto alongador (canudinho). Depois de colado ficou bom o resultado...
Avaliando as entradas do compressor, removi a parte plástica em volta dessas peças. Usei uma punção para ir "quebrando" em volta e apliquei lixa...
Usando o CorelDraw© desenhei as lâminas do compressor (7 mm de diâmetro) e fiz um teste...
Recortando em seguida na chapa de alumínio...
Usando peças de um lacre de loja de departamento, arame bem fino e presilhas feitas em alumínio, montei o conjunto que simula o motor....
Em um dry-fit podemos ver que a lâmina do compressor fica visível e livre para rodar (basta um pequeno sopro para que ela gire livremente, causando um bom realismo do conjunto).
CONTINUA NA PRÓXIMA ETAPA... Texto e Fotos:
Variedades | Como Construir | Dicas | Ferramentas Lojas no Brasil | Administrativo | Livros | Links Melhor visualizado em resolução 1366 x 768 |