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Revell Martin B57B Canberra 1/72

ASAS (PARTE 3):


Continuando com o detalhamento das asas, ao desmontar o kit para reforma os bocais de exaustão se quebraram e sobrou apenas um (dos quatro existentes). Avaliando a peça, decidi substituí-la por outra feita com chapa de alumínio. Usando papel "abraçando" a peça, obtenho o contorno da mesma para recorte...


Recortei em alumínio e colei formando um aro (é necessário pintar de preto por dentro)...


Aparei o excedente da tubeira e encaixei a peça para testes: parece que vai ficar bom...


O exaustor do motor, com raras exceções, fica na cor alumínio, mesmo o aparelho estando camuflado (embora constatasse nas pesquisas que a oxidação, por vezes, fazia o material ficar opaco e enegrecido, quase combinando com a camuflagem)...


Notem que a curvatura ainda não é a ideal. Por enquanto é só um teste do material a usar...


Encaixe excelente...

No B-57 existem portas na baía do injetor de segurança, bem como um respiradouro do combustível e alijador do mesmo (somente na asa esquerda da aeronave).


Esse pequeno detalhe foi retratado na asa usando uma broca de 0,4 mm prolongando o corte verticalmente...


O grande "buraco" que ficou na fuselagem (após remover o sistema de fixação da asa, nativo do kit) precisa ser preenchido para criar um novo tipo de fixação das asas...


A solução que achei viável foi esculpir um enchimento sólido em madeira (usei um palito de picolé)...


Para depois colar no lugar com cola branca e encher com ela o restante das frestas...


E por fim lixar para obter o alinhamento necessário a conexão com a asa...


Uma vez efetuado o procedimento dos dois lados, já posso pensar no sistema de fixação e reforço sem atrapalhar o detalhamento interno do porta-bombas que já está pronto...


ARMAMENTO (PARTE 1):

Para atuar no Vietnam, um armamento antiguerrilha foi incorporado ao B-57B. Inicialmente eram oito metralhadoras de 0.50 polegadas (quatro em cada asa em pares, no exterior das barquinhas de motor). Cada asa carregava 300 cartuchos de 0.50 polegadas.


B-57 no ataque com foguetes...

Após o 83º B-57B (de nº 52-1575), as oito metralhadoras foram substituídas por quatro canhões M-39 de 20 milímetros (dois em cada asa). O canhão foi preparado para disparar para baixo a 3,5 graus da trajetória de vôo. Cada injetor tinha 290 cartuchos. A montagem do canhão no lugar das metralhadoras envolveu uma alteração na fuselagem e modificações consideráveis da asa.


Painéis da asa original...

Nos EB-57 seus canhões e injetores de cartuchos foram removidos para operações de ECM.


Nesta foto vemos que os canhões foram removidos, e os "buracos" fechados para operações de ECM...

Avaliando as fotos, notei que a angulação de 3,5 graus ocasionou buracos bem grandes nas asas...


Retratei o detalhe efetuando furos de 1,5 mm respeitando a angulação devida...



Usando alumínio retratei os pequenos canhões dentro dos "buracos"...


Canhões de 20 mm simulados. São testes de encaixe. Serão aprofundados após a pintura final...

Em cada asa, existem duas portas superiores de acesso aos canhões...


Nesta foto, notem as duas portas superiores de manutenção dos canhões e a grande porta inferior para municiamento...

Cortando chapas de alumínio, o detalhe foi retratado. A colagem é feita com diferenças de alinhamento, pois ocorreram modificações nas asas na mudança de metralhadoras 0.50 para canhões de 20 mm (os pontos de acesso eram alinhados e com os canhões passaram a ficar desalinhados)...


A simulação acima mostra as mudanças de painéis nas asas do B-57 evoluindo de "sem armas" para "0.50" e depois "canhões de 20 mm".



Peças feitas em alumínio... A configuração simulando o uso dos canhões de 20 mm foi aplicada.

ARMAMENTO (PARTE 2):

O B-57 atuou no Vietnam com diversas configurações quanto ao armamento de cabides. Inicialmente as asas eram equipadas com até 04 cabides por asa...


Transportava desde combustível...


Foguetes...


B-57B com configuração de foguetes em quatro cabides por asa...

Até bombas guiadas a laser do tipo PAVEWAY - 1 de 227 kg (500 Lb)...


E bombas convencionais de diversos tipos e tamanhos...


Bombas convencionais destinadas ao porta-bombas giratório ou aos cabides das asas...

Dependendo da missão, peso ou tamanho das bombas, alguns cabides eram retirados...


B-57B com configuração de dois cabides por asa transportando bombas convencionais (aqui as MK-117)...

Enfim, o avião transportava um armamento diversificado e respeitável!


Opções de armamento transportado...

Este kit Revell vem daquela "família" de kits bem antigos, onde a fôrma creio ser da mesma idade, dado a fraqueza de detalhes de relevo (tanto alto como baixo relevo)...


O detalhe dos cabides apresentado no meu kit é a configuração "dois por asa", entretanto apresentando-os mais próximos da ponta. O detalhe do engate é terrível, por isso, lixei os ditos "engates" para fazer outros de melhor realismo...



E completar os outros dois cabides que faltavam usando restos de sprue...

Na foto abaixo podemos ver as saídas dos cartuchos e/ou gases de disparo dos mesmos...


Retratei o detalhe furando com broca de 1,5 mm e apliquei recortes em alumínio para tornar o furo retangular...



Ao contrário da versão bem mais antiga, o kit não apresenta armamento algum (falha grande num kit que retrata uma aeronave usada na guerra do Vietnam), daí, resolvi improvisar armamentos.

As armas mais utilizadas no Vietnam foram as bombas de 500 Lbs (227 Kg) incorporadas no formato "uso geral" e outras de menor potência. As MK-117 eram as preferidas para as missões...


Existiam dois tipos do tal "uso geral": as com aletas convencionais e as "transônicas" (para aviões que podiam voar a mais de Mach 01)...


Bombas convencionais MK-117: Notem as aletas do tipo "transônica" (primeiro plano desta foto). Esse tipo de bomba era utilizada em cabides de aeronaves que podiam ultrapassar Mach 01. As bombas com aletas convencionais (mais à esquerda da foto) eram destinadas a compartimentos internos ou cabides de aeronaves subsônicas (que é o caso do B-57).

O motivo dessa distinção é que as bombas com aletas convencionais tendiam a trepidar com a asa quando em velocidades maiores. Estando no porta-bombas ou voando em velocidades abaixo de Mach 01 isso não ocorria. No Vietnam, vários jatos transportaram as bombas de aletas convencionais, porém, neste caso, as velocidades de vôo da missão eram programadas para ser subsônicas.


Bomba para vôos transônicos acoplada a um F-100.

No B-57B, seu porta-bombas recebia a carga das MK-117 e girava aproximadamente 90° para que as mesmas pudessem ser armadas...


Inspeção e regulagem da carga de bombas MK-117 de um B-57B. Após o processo o porta-bombas girava para a posição "fechado".

Para esse kit em especial, desenhei no CorelDraw11 o armamento que decidi usar nos 04 cabides: primeiro as bombas MK-117 com aletas convencionais...


Bombas MK-117: Serão uma por asa e 04 para o porta-bombas (todas do tipo "aleta convencional")...

Temos também a série "PAVEWAY - 1" que é uma bomba comum, porém guiada a laser, onde é necessário o próprio avião ou alguém no solo iluminar o alvo. A precisão do acerto é praticamente certa. Suas aletas dianteiras funcionam como se fosse um míssel, guiando a bomba por queda livre até seu alvo (existe uma distância apropriada para lançamento desse tipo de bomba não propulsada. Isso varia conforme a altitude e velocidade da aeronave em relação ao alvo).


Versões "PAVEWAY - 1" da época...

A série "PAVEWAY - 2" não necessitam de iluminação laser. Possuem um sensor próprio de navegação óptico-elétrico por TV designado "HOBO" ("Homing Bomb"). Sem dúvida, uma evolução neste armamento. As aletas traseiras ficam recolhidas de forma a não gerar muito arrasto no transporte e menos dificuldade de acoplamento nos cabides, ficando expansíveis após lançadas...


Atualmente temos a série "PAVEWAY - 3" com tecnologia semi-ativa. A precisão é quase absoluta...


Família "PAVEWAY - 3"...

Optei por incorporar também duas bombas do tipo PAVEWAY - 1 de 227 Kg. Para o período do Vietnam, a série "PAVEWAY - 1" é a que vigorava. Usando o CorelDraw11, desenhei na devida escala esse tipo de bomba...


Por fim, estou na dúvida se agrego foguetes do tipo ZUNI de 127 mm em lançadores LAU-10 (que considero gigantescos). O LAU-10 transporta 04 foguetes ZUNI de 05 libras com aletas dobráveis, que era o armamento padrão da Força Aérea americana desde os anos 50.


Com incríveis 2,8 metros de comprimento, os foguetes ZUNI pesam 48,5 Kg cada e aceleram até uma velocidade de 2.600 km/h com boa autonomia, graças ao seu combustível sólido...


Armando os Pods LAU-10...

No Vietnam, as ogivas dos foguetes eram, em geral, do tipo alto explosivo, ou versões de tipo perfurante. Mesmo sendo originalmente armas de combate aéreo, os foguetes com aletas dobráveis e carga de alto explosivo foram adaptados para ataques ao solo com excelentes resultados e facilmente adaptáveis a qualquer tipo de aeronave...


F-4 dos fuzileiros armado com foguetes ar-terra tipo ZUNI...

A confecção do armamento será paralela, visto que o modelo pode estar pronto para depois agregar as peças. Sendo assim, continuei o trabalho de montagem da outra asa...


Turbina e caixa de rodas...


Estrutura interna da parte superior dos flaps...


Saída dos cartuchos/gases dos canhões...

Efetuei o rebaixamento de painéis em ambas as asas (parte inferior)...


Asas quase prontas...


Agora é pensar na junção das asas à fuselagem...


CONTINUA NA PRÓXIMA ETAPA...

Texto e Fotos:

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