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Revell Martin B57B Canberra 1/72

Efetuei o rebaixamento de painéis da parte superior das asas do B-57B. Esse era o último passo para finalmente unir as asas à fuselagem...


Sinceramente, estava preocupado com o processo de fixação da asa. Não queria que elas se descolassem caso fossem submetidas a uma pressão do tipo "segurar o avião pela ponta da asa" (comum quando manuseamos o modelo) e tudo se soltar e se espatifar no chão...

Colei as asas simplesmente passando isocianoacrilato diretamente na junção que foi lixada, colando diretamente na madeira que foi usada para preencher o vazio deixado pela adaptação do porta-bombas. Meu objetivo era verificar o alinhamento (visto que não tinha encaixes para um dry-fit eficiente) e descolar após os testes.

Após os testes, para minha surpresa, simplesmente não consegui descolar as asas, fato que, fiquei satisfeito com o alinhamento e segurança resultantes. Me poupou trabalho! (Sorte que o alinhamento ficou bom...)

Mas "alegria de plastimodelista dura pouco"! Com o modelo em posição de pouso, pude perceber vários problemas de alinhamento e falta de precisão nas portas do trem de pouso dianteiro (que não abriam o suficiente), porta-bombas (que aberto ficava muito baixo) e a surpresa maior: o modelo "sentou". Poderia até ter deixado como está fazendo o que o plastimodelista japonês fez no modelo abaixo...


Achei esse lindo modelo 1/48 na WEB para ser minha referência em pintura... Notem que o modelo "sentou" e o modelista colocou um calço na calda para mantê-lo na posição correta...

Mas o "fantasma da chatura" ficou martelando minha mente com "arruma isso... arruma isso..." onde decidi remover essas peças e "fazer de novo"...

Estava incomodado e fiquei pensando: "Já coloquei peso na frente (logo atrás da cabine) que julguei ser suficiente... onde mais posso colocar peso?" O ideal seria no nariz, porém este já estava colado e tem pouco espaço livre... Tinha que arriscar!

Lembrei da serrinha feita com lâmina de barbear que o Leandro Lessa ensinou a fazer... Com 01 minuto fabriquei a minha sem nenhuma dificuldade. Tomei coragem e serrei o nariz do modelo para fora!


Recomendo muito essa ferramenta! Funcionou muito bem e foi muito fácil serrar com ela sem perda de material ou dificuldade que comprometesse o trabalho! Quero registrar meu agradecimento: Obrigado Leandro!



Bico removido... O piloto deve ter tomado um baita susto...

Usei chumbo de pescaria para preencher o bico do avião, "rezando" para que fosse suficiente em deixar o modelo na posição correta...


Bico preenchido com chumbo de pescaria... O painel se soltou, mas nada grave: colei no lugar novamente...

Apliquei cola branca para segurar o chumbo e deixei secar...


Paralelamente ao trabalho no bico, apliquei putty nas junções das asas...


Isolamento da área com fita crepe...


Aplicação de putty...


Remoção da fita...


Repetindo o processo para a outra asa...


Estava tão preocupado quanto ao modelo sentar que colei de leve o bico com o devido peso acoplado para ver o que dava (nem lixei ainda a putty da asa)...


Sucesso! O modelo permaneceu na posição correta! Pude aproveitar para avaliar o efeito do conjunto motor, asa, canhões e trem de pouso... O resultado agradou!


As próximas fotos mostram o resultado até o momento. Atentem para os flaps já pintados e o alinhamento em geral...





Agora sim pude lixar a putty aplicada nas junções das asas...



O porta-bombas foi removido para refazer seu sistema de giro...
Vendo essa última foto vale ressaltar um erro cometido: o peso para manter o modelo na posição correta fez com que o sistema de retenção do trem de pouso não agüentasse o peso geral e tendesse a fechar as rodas quando em pouso. A solução foi criar pequenas travas com fio elétrico para "pinçar" as pernas do trem de pouso principal, evitando com que fechassem com o peso. Destoou do real, mas foi a solução de momento que encontrei. Nas próximas fotos vocês podem ver que uma vez pintados eles não se destacam e não afetam visualmente o resultado do modelo "em pouso" (só se aproximar bem que se percebe alguma coisa)...


Aproveitei para encaixar os tanques auxiliares e ver o resultado...

Particularmente gostei do resultado até agora!








ARMAMENTO (PARTE 02):

Como havia comentado no tópico anterior, ao pesquisar mais sobre o porta-bombas giratório do B-57 reparei que minha versão girava 05 mm abaixo do eixo rotacional, onde após aberto o porta-bombas parecia quase tocar o chão (bem diferente do real, que fica bem acima, com sua parte côncava delgando acima das paredes laterais do habitáculo interno.


O detalhe da foto mostra como o porta-bombas fica bem interno à fuselagem quando aberto...

Refiz o conjunto de fixação rotativa na altura correta, em substituição ao anterior. Usando o CorelDraw11, aproveitei para desenhar os componentes de texturização do porta-bombas e recortei em plástico de cartão telefônico usado...


Desenho das peças que compõe a parte interna da porta giratória do porta-bombas.



Após pintura, a peça foi para seu devido local, melhorando o aspecto do conjunto...


Aproveitei para colar definitivamente o bico do avião (agora com o peso adequado) e anexar detalhes externos antes da pintura...



Portas de manutenção dos canhões...


Antena VHF...


Usando restos de sprue que costumo guardar, lixei manualmente uma ponta para testar a confecção das bombas MK-117 que pretendo popular no modelo...


O processo de lixa é cansativo, demorado e para complementar a ponta traseira, usei madeira de palito de churrasco acrescido de aletas recortadas em folha de alumínio de latas de cerveja...


Após pintar, o resultado fica bom...


Porém, fazer 06 delas por modelo ia ser um trabalho "escravo", fato que, resolvi improvisar melhor. Recortei mais pedaços de sprue (em pinos de aproximadamente 06 cm) e acoplei um a uma furadeira elétrica comum. Usando lixas de várias gramaturas, fui moldando as bombas pacientemente, em baixa rotação, obtendo as mesmas com mais facilidade que ocorreria se fossem feitas manualmente...


O objetivo inicial seria fazer uma e depois copiar via molde de gesso, porém rendeu tão bem que acabei fazendo todas no mesmo processo de lixa...


As bombas "Paveway I" que são mais complexas foram igualmente moldadas na furadeira e complementadas com madeira de palito de dentes, um pequeno tubo em alumínio, aletas recortadas em alumínio e a ponta de um lacre de loja de departamentos. O resultado ficou incrivelmente realístico para a escala 1/72...



Depois de pintada, agradou bem ao objetivo...







E o trabalho continua... Serrei o bico do segundo modelo para começar as correções...


CABIDES DE ARMAMENTOS:

Os cabides para transporte de armamentos são bem característicos no B-57. Objetivando atender ao tamanho correto, usei grampos de grampeador comum (26/6) cortados e dobrados obtendo os detalhes das pinças dos cabides de armamentos...



Uma vez aprovados visualmente, colei e fiz um dryfit com a "Paveway I" para ter a certeza de que ficou bom...



Bomba "Paveway I" presa no cabide de armamentos: Detalhe necessário para melhorar o conjunto...

Preparo mais peças com grampos de grampeador...


E colo todos no lugar (o resultado agrada muito)...


Agora umas fotos do conjunto agregado ao modelo. O resultado melhora a cada item acrescido...






CONTINUA NA PRÓXIMA ETAPA...

Texto e Fotos:

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