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Revell Martin B57B Canberra 1/72
PINTURA (PARTE 03): Após os desgastes, o modelo recebe nova camada de verniz...
Com o verniz seco, aplico um wash com tinta guache cinza para destacar as linhas de painel da parte de baixo do modelo...
Uma vez limpo, o resultado ficou satisfatório...
Alguns desgastes foram feitos com caneta de tinta prateada. Aplicando o verniz antes que a tinta seque, o aspecto lembra "borrados" que simulam intempéries...
Agora satisfeito com a pintura, retomo o próximo passo: TANQUES EXTERNOS: No B-57, cada asa tem três células de combustível com alimentação por gravidade via "outboard". Uma vez vazios, a alimentação era transferida aos tanques da fuselagem.
O acesso ao abastecimento era geralmente do lado esquerdo. As bombas de impulso do combustível eram posicionadas para transferência do mesmo diretamente à fuselagem. Uma vez cheios, os tanques das asas recebiam o combustível. Os tanques externos recebiam abastecimento à parte.
A fuselagem direita tinha 02 compartimentos. A parte superior era para aparelhos de LOX e mais embaixo uma baía de aviônica continha um acumulador hidráulico para a porta do porta-bombas. A inspeção pré-decolagem começava no compartimento de acesso da bateria. Este compartimento era mais baixo e fica na fuselagem esquerda abaixo da cabina traseira do piloto. No compartimento, encontramos uma bateria de 24 V tradicional (ácido + chumbo) que corria em trilhos para facilitar o serviço de manutenção. Quando o avião era estacionado, a bateria era desconectada para impedir acidentes de disparo da ignição. Os tanques extras utilizados nas pontas das asas eram de 1135 litros, embora fossem cheios somente até 885 litros, conforme a missão...
Como os tanques ficavam bem nas pontas das asas, as luzes de navegação eram obstruídas (se vistas por baixo), fato que, incorporaram luzes de navegação extras bem na ponta dianteira dos tanques...
Começo com a colagem dos tanques nas asas...
No tanque externo que vem no kit, a luz de navegação não existe. Para incorporar este detalhe, efetuei um furo na ponta do tanque, na bitola de um alfinete de costura...
Usando o próprio alfinete devidamente cortado e limado, crio a luz de navegação. Pelo fato do alfinete de ser uma peça cromada, este receberá uma pintura "Clear" na devida cor, proporcionando um efeito legal...
A extensão elétrica que vem da luz de navegação da asa é feita com fio de cabo elétrico desmanchado, atendendo assim à espessura pretendida (fora que é bem maleável para acompanhar ao contorno da peça)...
Notem que a "lâmpada" da luz de navegação na ponta da asa foi feita com um pedaço de alfinete de costura pintado com tinta "clear" (verde para o lado direito e vermelho para o lado esquerdo)...
Com o fio de extensão colado e pintado na cor do tanque, o visual melhora, proporcionando melhor realismo ao conjunto...
A título de curiosidade, a junção de conexão dos tanques externos com a asa é bem rente e sem vedação, mas não eram tanques ejetáveis.
APLICAÇÃO DOS DECALQUES: Após a segunda camada de verniz (na verdade cera), os decalques impressos pelo Marcos Borges são aplicados, porém os que necessitavam da máscara de pintura foram antes preparados usando restos de papel decalque transparente da MICROMARK...
As máscaras criadas em papel adesivo pelo Marcos Borges são excelentes. Basta colar no papel decalque transparente, remover a parte que deseja pintar e aplicar a tinta branca com aerógrafo. Ao remover as máscaras, o resultado fica excelente! Algumas serão "fundo" para decais que exijam a cor branca (por exemplo, as indicações de assento ejetor) e outras serão as marcações (letras e números) necessárias na cor branca. Gostei muito do material! Ajuda demais e o acabamento de sobreposição fica impecável, ou seja, no tamanho exato e sem o efeito esfumaçado obtido pela técnica da máscara suspensa. Nas fotos a seguir vocês podem avaliar o resultado dos decais aplicados...
Reparem que ocorreu um pouco do efeito "Silvering" nos decais feitos no papel da SIRAP...
Nos decais transparentes pintados no papel da MICROMARK não ocorre nenhum efeito "Silvering" em seu filme transparente, comprovando sua qualidade!
Mas nada muito grave! Uma nova camada de verniz brilhante anula (ou reduz bastante) esse efeito "Silvering", proporcionando um bom acabamento...
Uma revisada nos componentes mecânicos para avaliar o visual atual...
Agora é hora do "Wash"! Usando tinta guache diluída em água com duas gotas de detergente, aplico com um pincel uma minúscula gota no início de cada linha de rebaixamento. O detergente faz o resto: ele ajuda a tinta a se alastrar pelas linhas rebaixadas, proporcionando um acabamento excelente e sem "lambança"...
Fica pouquíssima coisa a retirar como excesso...
Reparem nas próximas fotos que o brilho do modelo está excessivo...
A aplicação de um verniz fosqueador se faz necessário. Apliquei com calma e após secar removi o excesso com um cotonete embebido em álcool. Agora posso remover a proteção do canopy...
Já temos um modelo 95% pronto...
Observo se os componentes internos da cabine ficaram ok. Por serem minúsculos, sempre é bom conferir se nada se soltou ou está faltando...
O painel ficou satisfatório...
CONTINUA NA PRÓXIMA ETAPA... Texto e Fotos:
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